terça-feira, 29 de novembro de 2011

Toyota apresenta novidades no Tokyo Motor Show 2011

A Toyota participa da 42ª edição do Tokyo Motor Show, um dos mais importantes eventos da indústria automotiva no mundo, que começa na próxima quarta-feira, 30 de novembro. Em seu estande, a Toyota apresentará ao público uma série de novidades, incluindo veículos híbridos e conceitos.
Um dos maiores destaques é o esperado lançamento do “86”, esportivo compacto com tração traseira. Desenvolvido em conjunto com a Subaru, o 86 é um veículo de tração traseira único. Com sua dirigibilidade intuitiva, o novo carro personifica a essência do prazer em dirigir.
O 86 (foto) conta com o primeiro motor D-4S horizontalmente oposto do mundo, criado a partir da combinação entre a tecnologia de propulsores da Subaru com a tecnologia de ponta da injeção direta D-4S da Toyota. Sua exclusiva plataforma, leve e compacta, de tração traseira foi projetada para proporcionar dirigibilidade superior e criar o menor esportivo de quatro lugares produzido em larga escala do mundo.

Fun-Vii

O Fun-Vii (foto) será um dos maiores atrativos do estande da Toyota no Tokyo Motor Show. O conceito é um precursor de um futuro não muito distante, onde pessoas, carros e a sociedade estarão conectados.
A personalização é o ponto alto do veículo. Tanto o interior como o exterior dos veículos podem ser modificados com a mesma facilidade com que se realiza um download na internet. Todo o exterior do veículo pode ser utilizado como um grande painel, com cores e conteúdo sendo alterados da forma que o condutor bem entender. Isso permite que o carro funcione como um terminal para veicular mensagens e outras informações.
Todo o interior do Fun-Vii também pode operar como um painel, sendo totalmente ajustável para se adaptar de acordo com o desejo do motorista. Conteúdos como informações de navegação mesclam-se naturalmente ao interior por meio do uso de realidade aumentada.

Prius Plug-in

O Prius Plug-in é um carro que combina elementos tanto de veículos puramente elétricos como híbridos elétricos/gasolina. O destaque é a nova bateria de lithium-ion de alta capacidade, que pode ser carregada em uma tomada doméstica comum. Capaz de operar tanto como um veículo elétrico em viagens curtas como um híbrido elétrico/gasolina em viagens mais longas, o Prius Plug-in pode ser usado independentemente da carga restante na bateria e da disponibilidade de infraestrutura para carregamento.
O Prius Plug-in é mais uma proposta da Toyota para enfrentar questões como redução do consumo de combustíveis fósseis, de emissões de dióxido de carbono e de poluição atmosférica. A Toyota planeja lançar em 2012 uma versão para produção em grande escala, com a economia de combustível excedendo os 57 km/l e uma autonomia para rodar no modo totalmente elétrico de 23,4 km.

FCV-R

O FCV-R é um sedã conceito que traz a próxima geração do conceito de células de combustível movidas a hidrogênio, uma promissora fonte de energia livre de emissões de dióxido de carbono que pode ser produzida a partir de uma grande variedade de recursos e que pode ser facilmente armazenada e transportada. A Toyota planeja lançar o FCV-R comercialmente em 2015.
Com a célula de combustível localizada abaixo do chassi especialmente desenhado para esse fim, o veículo pode acomodar até quatro passageiros e oferece ótimo espaço para bagagens. A célula de combustível, um tanque de hidrogênio de alta pressão de 70 MPa, foi aprimorada para oferecer uma autonomia de aproximadamente 700 km.

FT-EV III

Os veículos elétricos, com emissão zero de dióxido de carbono, são apontados como o futuro dos eco-carros e devem, um dia, substituir os automóveis movidos a gasolina. O FT-EV III (foto) é um conceito elétrico com uma carroceria ultra compacta e leve, ideal para percorrer pequenas distâncias.
A Toyota está desenvolvendo veículos elétricos com o objetivo de lançar um carro para viagens curtas em 2012. Equipado com bateria de lithium-ion, a autonomia do FT-EV III é de 105 km.

Aqua

O Aqua (foto) é um veículo híbrido compacto de custo acessível, que combina elementos de carros compactos e híbridos para criar um automóvel que representa o futuro dos compactos, com uma eficiência energética que permite atingir a marca de 35,4 km/l. Com menos de quatro metros de comprimento, o Aqua oferece ótima dirigibilidade, enquanto seu peso reduzido aperfeiçoa sua performance aerodinâmica, proporcionando conforto nas manobras e proporções bem definidas e com muito estilo.
Após seu lançamento no Japão, programado para o fim de dezembro de 2011, o Aqua será gradualmente disponibilizado em outros países.

Alto-falante indicado para sistemas profissionais é a novidade da Eros

A Eros Alto Falantes, companhia brasileira posicionada como uma das maiores fabricantes de alto-falantes e drivers do País, traz ao mercado o woofer E-12 MG 2.8K, produto direcionado para sistemas de som profissional, em que se valorizam excelentes qualidade, harmonia do som e resistência.
O MG 2.8K está disponível em 12 polegadas, em 4 ou 8 Ohms, com potência máxima de 2.800 Watts Musicais (1.400 Wrms) e resposta de freqüência de 45 ~ 3400 Hz.
O produto foi desenvolvido para reproduzir médio-graves e médios, com destaque nos médios e ótima qualidade sonora. O alto-falante é ideal para aplicações profissionais que exigem o máximo de fidelidade nos timbres, sem distorções. O MG 2.8K está disponível em todo território nacional.

Volkswagen é eleita a empresa de capital estrangeiro mais admirada do Brasil

A Volkswagen do Brasil foi eleita a "Empresa de Capital Estrangeiro Mais Admirada do País", na 9ª edição do Prêmio DCI, entregue durante cerimônia na noite de ontem (28 de novembro), em São Paulo. A homenagem é promovida pelo jornal DCI, especializado em notícias econômicas. A marca foi vencedora também na categoria "Veículos e Autopeças", conquista que já obteve nos anos de 2004, 2005 e 2007.
A 9ª edição do Prêmio DCI contou com a participação de 1.794 empresários, executivos e economistas brasileiros, que elegeram as empresas mais admiradas em 31 categorias, divididas entre setores de atuação.
"Para nós, é um orgulho sermos escolhidos pelos empresários como a mais admirada do setor automotivo. É um reconhecimento ao fato de que empregamos no Brasil os mais avançados recursos tecnológicos disponíveis dentro do Grupo Volkswagen, para produzir carros com níveis cada vez mais elevados de qualidade, segurança, conforto e tecnologia", afirma Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil.

Allison Transmission produz o 5.000º sistema híbrido para ônibus e veículos comerciais

A Allison Transmission alcançou um marco significativo ao atingir a produção da sua unidade de número 5.000 do H 40/50 EP, sistema híbrido destinado para ônibus e veículos comerciais. Destinados tanto para os ônibus que transitam pelo trânsito urbano quanto para os que fazem a interligação entre cidades, esses sistemas vêm ganhando a preferência de operadores e usuários da América do Norte e Europa. Enfim, por todos que se beneficiam da avançada tecnologia dos sistemas produzidos em Indianápolis, Indiana.
A redução do consumo de combustível e o baixo nível de emissões de gases economizam muitas divisas, além de contribuir para a proteção do meio ambiente. Também economiza o sistema de freios de serviço e reduz a carga que recai sobre o motor do veículo. Os passageiros se beneficiam da uniformidade de rodagem e do silêncio da propulsão pela energia das baterias quando ela se une à potência gerada pelo motor durante o trajeto.
"A Allison Transmission vem equipando veículos híbridos desde 2001, acumulando aproximadamente 630 milhões de quilômetros rodados. Isso comprova a confiabilidade, durabilidade e desempenho do nosso sistema H40/50 EP", diz Lawrence E. Dewey, Presidente e CEO da Allison Transmission. "A produção da nossa transmissão híbrida de número 5.000º é um marco para nossa companhia e para a indústria como um todo. Certamente, é uma homenagem a todos na Allison que contribuíram para o sucesso deste importante programa" complementa Dewey.
Mais recentemente, os operadores de frotas da Noruega e Alemanha aumentaram o número de ônibus com sistemas híbridos Allison em suas frotas com a adição de 18 unidades do articulado Solaris Urbino. É desta confortável posição que a Allison Transmission vê todos os fabricantes originais de ônibus norte-americanos, além de cinco fabricantes internacionais, oferecerem o sistema híbrido H40/50 EP para seus clientes. A Allison estima que até outubro de 2011 todos os veículos equipados com seu sistema híbrido de propulsão tenham economizado em torno de 77 milhões de litros de diesel, evitando a emissão de aproximadamente 204,9 milhões de toneladas métricas de CO2 na atmosfera.
A Allison Transmission tem se mantido na liderança no desenvolvimento de sistemas híbridos desde o início de 1990. E esse trabalho inclui pesquisas em ambas as tecnologias híbridas: em série ou paralelo. Em função disso, a Allison foi reconhecida pela sua expertise nas tecnologias híbridas pelo presidente Barak Obama, dos Estados Unidos, em maio de 2011, durante uma visita feita à planta de Indianópolis juntamente com o Secretário dos Transportes Ray LaHood.
O sucesso obtido pela Allison com os sistemas híbrido para ônibus e veículos comerciais, levou a empresa a desenvolver uma nova família de produtos, o primeiro dos quais é o H 3000. O novo produto híbrido está voltado para os caminhões e para aplicações em modelos comerciais médios. A Allison foi distinguida em 2009 com o American Recovery and Reinvestiment Act (ARRA), do Departamento de Enegia, recebendo o financiamento de parte dos custos desse novo programa. O início da produção do sistema H 3000 está previsto para 2013. O segundo membro dessa nova família de produtos híbridos, o H 4000, deverá entrar em produção no ano seguinte, 2014.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eaton anuncia lançamento do primeiro ônibus híbrido da América do Sul

Os ônibus híbridos produzidos pela TATSA - Tecnologia Avançada em Transporte S.A. – com sistemas da Eaton, líder mundial no desenvolvimento de sistemas e equipamentos para gerenciamento de energia, já está em circulação na Argentina. O modelo, resultado da cooperação entre a Eaton e a TATSA, é o primeiro ônibus híbrido-elétrico a ser fabricado em série na América do Sul.
O ônibus modelo D12H é equipado com o sistema híbrido-elétrico desenvolvido com tecnologia Eaton, que gerencia a utilização da tração do motor a diesel e do motor elétrico, reaproveitando a energia gerada durante as frenagens, muito frequentes em veículos usados para o transporte urbano. Este sistema já demonstrou, em aplicações em outros mercados, uma redução em torno de 30% do consumo de combustível, gerando até 40% menos emissões de poluentes.
O sistema híbrido gerencia a potência do motor a diesel e do motor elétrico, reaproveitando a energia gerada durante as frenagens. Quando a energia acumulada se esgota, o veículo é impulsionado apenas pelo motor diesel, sem que os passageiros percebam esta alteração. Este sistema é composto pelo motor a diesel (gás ou álcool) e motor elétrico de 44 kW, ligado a uma transmissão automatizada de seis marchas. Um pacote com 4 baterias de Ion-Lithiun se encarrega do armazenamento de energia e um software gerencia todo o processo.
A TATSA é uma das maiores empresas de transporte urbano da Argentina e uma das primeiras a oferecer esta tecnologia para ônibus urbanos na América do Sul. O Sistema Híbrido-Elétrico Eaton tem sua eficiência comprovada pelos mais de 3 mil veículos em circulação no mundo, com mais de 160 milhões de quilômetros acumulados em operação em aplicações na Ásia, Europa e América do Norte.
De acordo com Ricardo Dantas, diretor de Vendas e Marketing do Grupo Veículos da Eaton na América do Sul, a Eaton está muito orgulhosa por ter sido escolhida pela TATSA para utilizar esta tecnologia inovadora e sustentável. “O sistema Híbrido-Elétrico Eaton não apenas reduz o custo operacional para os frotistas como beneficia também toda a sociedade por meio de menos emissões de poluentes, ar mais limpo e menor ruído”, afirma Dantas. (foto: Tatsa/Divulgação)

Kia Motors é a maior exportadora de veículos do Uruguai

A Kia Motors del Uruguay, empresa do Grupo Gandini e coligada à Kia Motors do Brasil, é a maior exportadora de veículos daquele país no período de outubro de 2010 a setembro 2011. O prêmio de reconhecimento “Distinciones al Esfuerzo Exportador 2011”, categoria setor automotivo, foi entregue na última quinta-feira, 24 de novembro, ao diretorindustrial da KMU, João Pessoa, por representantes do Banco da República doUruguay e da União dos Exportadores do Uruguay.
A Kia Motors del Uruguay inaugurou sua linha de produção do caminhão leve Bongo em Montevidéu no dia 12 de agosto de 2010. E passou a exportar somente em dezembro daquele ano. Portanto, em oito meses, a KMU exportou ao Brasil 6.230 unidades.

domingo, 27 de novembro de 2011

Segurança precária nos carros mais vendidos na América Latina

O Latin NCAP Programa de Avaliação de Carros Novos na América Latina realizou o segundo teste de colisão de oito carros de passeios presentes na América Latina e confirmou um alto risco de lesões fatais para os motoristas e ocupantes que implicam perigo de vida.
Os testes de impacto frontal feitos a 64 km por hora contra um obstáculo deformável, que simulava outro automóvel, comprovam que a segurança dos carros mais vendidos na América Latina é equivalente à dos europeus de 20 anos atrás. Os carros de “uma estrela” continuam dominando o mercado latino-americano.
Os novos modelos testados na segunda fase foram: Chevrolet Celta, Chevrolet Corsa Classic, Chevrolet Cruze LT, Fiat Novo Uno Evo, Ford Focus Hatchback, Ford KA Fly Viral, Nissan March e Nissan Tiida Hatchback.
O Latin NCAP está incentivando os governos, os fabricantes de automóveis e os consumidores na América Latina a dar maior prioridade à segurança veicular. E aconselha todos os compradores de carros novos a escolher apenas os equipados com airbag. O Programa incentiva os fabricantes a tomar a mesma iniciativa de forma voluntária. Também recomenda aos governos de toda a região a torná-lo um requisito obrigatório para todos os automóveis de passageiros para atender as recomendações da ONU quanto às normas internacionais de segurança.
Alguns modelos testados pelo Latin NCAP também têm demonstrado que níveis mais elevados de segurança dos veículos podem ser alcançados e que os fabricantes de automóveis estão respondendo positivamente ao programa. Os testes também destacam a importância do uso de cadeirinhas infantis.
Os testes do Latin NCAP foram realizados em duas fases desde 2010. O programa já testou sete dos dez melhores carros à venda na região. Os carros escolhidos para teste foram as versões básicas e populares do modelo disponível (sem airbags de série). Isto explica em parte o conjunto de resultados decepcionantes com apenas "uma estrela".

Airbags reduzem risco de lesões fatais ou graves

Os benefícios dos airbags são mostrados claramente nos resultados do Latin NCAP, tanto na primeira quanto na segunda fase. Em cooperação com os fabricantes, o Programa conseguiu testar carros adicionais com airbag junto com suas versões clássicas sem airbag. O estudo comparativo mostra que os veículos equipados com airbag podem atingir três estrelas e oferecer uma redução significativa do risco de lesões fatais ou graves.
Os airbags funcionam como uma almofada de segurança que protege automaticamente os ocupantes do carro em uma colisão. Trata-se de um sistema de retenção suplementar que deve ser usado junto com o cinto de segurança e não como uma alternativa dele.
O primeiro carro equipado com airbag foi a Oldsmobile Toronado em 1973. A Ford os transformou em padrão nos EUA em 1990. A Volvo introduziu o primeiro sistema de uso lateral em 1995. Os grandes fabricantes de veículos instalam, geralmente, airbags naqueles modelos que devem cumprir com os padrões de segurança estabelecidos pela ONU para impacto frontal e lateral. O custo de uma unidade de produção de airbag, em geral, custa menos de $50.
Na América Latina, onde não são aplicados os requerimentos das Nações Unidas, os airbags ainda são considerados opcionais em vez de padrão de segurança. Felizmente, na Argentina e no Brasil foram aprovadas leis que estabelecem o uso obrigatório de airbags em todos os veículos novos para 2014.

Deve ser melhorada a integridade da carroceria

Embora incluir airbags seja muito importante, não é suficiente. Os testes da Latin NCAP evidenciam carrocerias frágeis e incapazes de aguentar fortes impactos, além de estruturas perigosas que apresentam graves riscos de lesão e até de morte a seus passageiros, especialmente a região da cabeça do motorista. Modelos populares foram falhos em oferecer proteção adequada, sobretudo ao peito do motorista, mas também devendo muito em segurança às pernas e aos joelhos dos passageiros.
Os resultados apontam pontos fracos do desempenho estrutural de alguns dos carros mais populares da região. A integridade da carroceria é fundamental para proteger os passageiros e evitar que sejam feridos, mesmo com a presença de airbags. Uma carroceria estável pode contribuir também para a saída dos passageiros, que precisem de cuidados e resgate após uma colisão.
Portanto, é decepcionante o fato de que os testes da Latin NCAP revelem um número de carrocerias que falham na prova de instabilidade. É menos provável que esta falha aconteça em modelos que cumprem com os requerimentos da ONU para testes de impacto frontal.
Em ambas as fases do Latin NACAP alguns veículos testados obtiveram níveis muito melhores de segurança, similares com os níveis adquiridos na América do Norte e na Europa. São modelos mais caros. Na Europa até os carros mais baratos contam com airbags (motorista, passageiro e cortina lateral), e oferecem melhor segurança estrutural. Isso mostra que os maiores fabricantes de veículos sabem como fazer veículos com preços acessíveis que estejam de acordo com os padrões da ONU. Portanto, o Latin NCAP recomenda seriamente que esses padrões sejam estendidos a todos os países da América Latina.

Década de Ação das Nações Unidas 2011-2020

Reduzir em 50% o prognóstico de mortes em estradas para o ano de 2020 é importante agora que a ONU declarou a Década de Ação pela Segurança Viária. O Plano Global para a Década recomenda que os países membros das Nações Unidas regulamentem os testes de colisão no âmbito mundial, apoiando a criação de programas regionais de avaliação de carros novos, como o Latin NCAP, por exemplo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a região da América Latina e do Caribe apresenta o maior índice per capita de acidentes viários mortais no mundo. No ano 2000, a região atingiu um índice de acidentes mortais de 26,1 por 100 mil habitantes. Este prognóstico aumentará para 31,0 por 100 mil em 2020, e continuará sendo, por longe, a pior taxa do mundo e mais de três vezes o prognosticado para os países desenvolvidos. Os níveis de proteção para os passageiros na região são muito baixos. Na Argentina, por exemplo, 42% das mortes em acidentes viários são de motoristas ou passageiros.

Sistemas de retenção infantil são fundamentais para salvar vidas de crianças

Os testes do Latin NCAP também demonstram a importância de utilizar sistemas de retenção infantil, como as cadeirinhas. Nos testes de impacto frontal com barreiras, são posicionados dummies que simulam crianças, de um ano e meio e três anos de idade, no banco de trás do carro, num tipo de sistema de retenção recomendado pelo fabricante.
A pontuação depende do desempenho dinâmico do sistema de retenção nos testes de impacto frontal e também da afixação das instruções no próprio equipamento, assim como as etiquetas de advertência do airbag e da capacidade do carro para instalação da cadeirinha de maneira segura. Isso é importante já que a experiência mostra que o equipamento pode ficar mal colocado, se as instruções adequadas não estiverem disponíveis no equipamento e no carro.
O Latin NCAP publica uma classificação separada para a proteção infantil. Para atingir uma boa pontuação do ocupante infantil, deve ser obtido um bom desempenho na combinação carro-sistema de retenção. Esta combinação pode alcançar até cinco estrelas em proteção infantil. O Ford Focus e o Chevrolet Cruze obtiveram três estrelas em proteção para o ocupante criança, a pontuação mais alta atingida nas fases 1 e 2 da Latin NCAP.
Muitos usuários de sistemas de retenção não conseguem uma correta fixação do sistema ao carro; comprometendo, assim, a proteção da criança. O sistema ISOFIX oferece um método muito mais seguro para fixar o sistema de retenção infantil ao carro. O Chevrolet Cruze foi o primeiro carro testado pelo Latin NCAP a ter o sistema ISOFIX. O Latin NCAP recomenda que todos os governos da região permitam e promovam o uso do ISOFIX, de acordo com os padrões da ONU.
A Latin NCAP considera que os fabricantes são responsáveis tanto pelos ocupantes adultos quanto pelas crianças transportadas. Os testes demonstraram que há como melhorar. Alguns fabricantes recomendam cadeirinhas e assentos infantis para seus automóveis que não se encaixam bem devido, em grande parte, à geometria do cinto de segurança. Há casos em que há falhas nas instruções de instalação ou fraco desempenho dinâmico.
Os resultados dos testes do Latin NCAP ressaltam a importância da cooperação entre os interessados. Os governos devem exigir a utilização do sistema de retenção e adotar as regulamentações relevantes das Nações Unidas. Os fabricantes de cadeiras infantis devem prover ao mercado melhores produtos a preços acessíveis. Os fabricantes de carros devem assumir total responsabilidade pela segurança infantil, garantindo que todos os ocupantes sejam protegidos da mesma maneira, sejam crianças, sejam adultos. Sobretudo, são os pais os que devem compreender a importância de proteger seus filhos no carro, utilizar as cadeirinhas e assegurar-se de sua correta instalação.
Os resultados demonstram haver grande potencial para melhorar os níveis de segurança do passageiro nos carros novos na América Latina. Há muitos modelos líderes de venda da região que não cumprem com os padrões mínimos de segurança fixados pelas regulamentações da ONU. O mercado de carros de “uma estrela”, predominante na América Latina, tem um desempenho bem por baixo da capacidade da indústria automotiva. A Latin NCAP considera que os consumidores na América Latina merecem algo melhor e espera uma Década de Ação que transforme a segurança dos veículos que circulam pela região.

InfoMotor da semana já nas bancas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Primeiros esboços do futuro Volvo XC90

Volkswagen produz a unidade 1.500.000 da Kombi

Veículo de maior longevidade na história da indústria automotiva mundial, a Volkswagen Kombi chegou à marca de 1.500.000 de unidades produzidas na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). Lançada no Brasil em 1957, a Kombi foi o primeiro modelo feito pela Volkswagen no mercado nacional.
Sucesso de vendas desde que foi lançado no Brasil, o modelo teve 370 unidades emplacadas no primeiro ano de produção. Com cinco anos de mercado (de 1957 a 1961), a Kombi já acumulava 41.083 unidades comercializadas no País. Cinco anos depois (até 1966), esse volume mais do que dobrou, passando para 110.599 unidades acumuladas desde 1957.
O marco de 500.000 unidades comercializadas foi alcançado em junho de1977. Naquele mês, as vendas acumuladas da Kombi desde o seu lançamento eram de 502.752 unidades. Em 1995 foi vendida a unidade de número 1.000.000 da Kombi. Em junho daquele ano, o modelo contabilizou 1.005.250 unidades comercializadas no mercado nacional, desde o seu lançamento.
O segredo da carreira bem-sucedida é simples: nenhum outro utilitário alia tanta versatilidade no transporte de cargas e passageiros com baixo custo de manutenção como a Kombi. Ao longo dos seus 54 anos de produção no Brasil, o veículo acumulou 1.404.083 unidades vendidas (data de 1957 a outubro de 2011). Atualmente, responde por 3,3% do segmento de comerciais leves, com 20.917 unidades comercializadas no acumulado entre janeiro e outubro deste ano.
A linha de produção da Kombi trabalha em dois turnos e conta com 304 colaboradores na área da pintura, 218 no setor de armação e outros 214 na montagem final. É pelas mãos desses 736 funcionários que são fabricadas 145 unidades diárias do modelo.
O consumidor da Kombi possui um perfil bem diferente do dos compradores de carro de passeio. Eles valorizam a relação custo-benefício, durabilidade, facilidade de manutenção, robustez mecânica e economia, atributos que fizeram o veículo conquistar os consumidores e manter-se líder em vendas em seu segmento há mais de cinco décadas.
Atualmente, a Kombi está disponível em quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros).
"A Kombi não tem concorrentes diretos no mercado nacional, pois não há maneira mais barata e eficiente de se transportar uma tonelada de carga coberta", afirma Marcelo Olival, gerente-executivo de Vendas e Marketing de Comerciais Leves da Volkswagen do Brasil.

Uma trajetória de sucesso

A Kombi foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 40, que pretendia incluir o confiável conjunto mecânico do Fusca em um veículo leve de carga. A produção do modelo começou na Alemanha em 1950. O destaque era a carroceria monobloco, a suspensão reforçada e o motor traseiro, refrigerado a ar, de 25 cv. Em 1957 foram fabricadas as primeiras unidades no Brasil. Com um índice de nacionalização de 50%, a Kombi tinha motor de 1.200 cm³ de cilindrada. Menos de quatro anos mais tarde chegou ao mercado o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão pick-up surge em 1967, já com motor de 1.500 cm³ e sistema elétrico de 12 volts.
A trajetória internacional da Kombi se inicia com a história das exportações da Volkswagen do Brasil nos anos 70 para mais de 100 países. Os principais mercados externos da Kombi foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai.
No Brasil, em 1975, com uma reestilização, a Kombi passa a ser equipada com o motor 1.6L e, três anos mais tarde, o modelo ganha dupla carburação. O motor diesel 1.6, refrigerado a água, surgiu em 1981, mesmo ano do lançamento das versões furgão e pick-up com cabine dupla. No ano seguinte surge o modelo a álcool e em 1983 a Kombi apresenta painel e volante novos, além da alavanca do freio de mão, que sai do assoalho e passa para debaixo do painel.
As versões a diesel e cabine dupla incorporaram novidades e itens de conforto como cintos de segurança de três pontos, bancos dianteiros com encosto de cabeça, temporizador para o limpador do para-brisa, entre outros. Ambas deixaram de ser produzidas em 1985. Sete anos depois a Kombi ganhou conversores catalíticos de três vias, sistema servo-freio, incluindo discos na frente e válvulas moduladoras de pressão para as rodas traseiras.
Uma versão mais moderna chegou em 1997 com o nome de Kombi Carat, apresentando novas soluções, como teto mais alto, porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro. As mudanças foram realizadas sem abrir mão da versatilidade e da economia exigidas por seus fiéis consumidores.
No final de 2005, a Kombi passou a ser equipada com o motor 1.4 Total Flex (arrefecido a água), até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor refrigerado a ar. Com o novo motor, a Kombi desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com 100% de gasolina e 80 cv, com 100% a etanol.

Novo Porsche 911 Cabriolet: esportividade ao ar livre

Novo teto proporciona baixo peso e preserva a silhueta do 911 mesmo quando está levantado. Mecânica é a mesma das versões cupê.
Poucos meses depois de apresentar os novos 911 Carrera e Carrera S, a Porsche mostra as primeiras imagens da versão Cabriolet. O conversível tem um novo teto que preserva, ainda mais que antes, a silhueta típica do 911. A mecânica é a mesma das versões cupê equivalentes.
Mesmo com o teto de lona levantado, o novo 911 Cabriolet tem uma aparência muito atraente. A presença de elementos de magnésio na estrutura do teto garante baixo peso, menos consumo de combustível e mais conforto. Do mesmo modo que na versão cupê, a Porsche conseguiu reverter a espiral do peso com os 911 conversíveis e fez os novos modelos Cabriolet serem significativamente mais leves que seus antecessores.
A traseira do 911 Carrera Cabriolet abriga o motor de 6 cilindros opostos de 3,4 litros que gera 350 cv de potência. O Carrera S conversível vem com motor de 3,8 litros com potência de 400 cv. Os 911 conversíveis estão muito à frente dos concorrentes em termos de eficiência energética: as duas versões consomem menos de 10 km/l (de acordo com o Novo Ciclo de Direção Europeu, NEDC). O câmbio PDK (Porsche Doppelkupplungsgetriebe, dupla embreagem Porsche) permite consumo de combustível e tempos de aceleração ainda menores em comparação às versões equipadas com câmbio manual de sete marchas.
Com maior distância entre os eixos, bitola dianteira mais larga e nova direção hidráulica eletromecânica, os novos Cabriolet oferecem características de condução mais esportivas e ainda mais precisão e agilidade que seus antecessores. Diferentes sistemas de controle ativo estão disponíveis como equipamento de série ou opcionais, dependendo da versão, e melhoram ainda mais o comportamento dinâmico. A chegada dos novos 911 Carrera e Carrera S Cabriolet ao Brasil está prevista para o primeiro semestre de 2012.

Toyota anuncia parceria com Intel para desenvolvimento da próxima geração de sistemas multimídia para veículos

A Toyota firmou neste mês parceria com a Intel para iniciar pesquisas em conjunto para a próxima geração de sistemas multimídia para veículos, que vão substituir os atuais sistemas de navegação.
As pesquisas em conjunto com a Intel, empresa especialista em tecnologia da informação, buscarão metodologias para prover informações e conectar os motoristas por meio de sistemas integrados ao veículo. Além disso, a parceria irá proporcionar ferramentas de informação que possibilitarão uma integração sem precedentes entre sistemas de informação de bordo com sistemas instalados nos arredores da localização do veículo.
A quantidade de dados trocada entre carros e motoristas tende a aumentar devido a crescente demanda por informações de trânsito, pesquisas por destinos, integração entre Cruise Control e os limites de velocidades das vias e outros sistemas de apoio. É em resposta a esse cenário que a Toyota e a Intel conduzirão pesquisas para o desenvolvimento de interfaces entre carros e motoristas que não interfiram na condução do veículo.
Utilizando diversas tecnologias de transmissão de dados, a Toyota e a Intel buscam aprimorar a conectividade entre carros e equipamentos de informação amplamente utilizados, como smartphones. Além de conectar os motoristas e seus carros, as duas companhias também planejam estudar tecnologias de conectividade para integrar os veículos com outros aspectos das vidas das pessoas, como suas casas.

Honda Civic 2012: O bom, ficou melhor.

A 9ª geração do Honda Civic chega ao mercado nacional como símbolo de inovação e tecnologia automotiva. O novo projeto deixou o sedan médio com uma condução ainda mais prazerosa, soube combinar perfeitamente a emoção com a razão e explorou bastante a interação inteligente. É, sem dúvida, o Civic mais espetacular e tecnológico já produzido.
Assim como ocorreu em 2006, quando revolucionou a categoria dos sedans médios, o modelo sai à frente dos concorrentes com inúmeros diferenciais. Comercializado em três versões (LXS, LXL e EXS), ele tem uma inédita central inteligente (i-MID), que exibe em uma tela de LCD colorida de 5 polegadas diversas informações e opera como interface para customização do veículo, sendo que seus comandos estão localizados ergonomicamente no volante.
Possui um botão (ECON) que faz sua condução tornar-se mais econômica e vem equipado com um sistema de navegação via satélite que pode ser acessado em uma tela touch screen de 6,5 polegadas do sistema multimídia (EXS). Mas o pioneirismo em sua categoria também pode ser conferido pelo sistema MA-EPS (Motion Adaptative Electronic Power Steering), aplicado na versão EXS e que atua em conjunto com o VSA (Sistema de Assistência à Estabilidade), colaborando ainda mais para a estabilidade do veículo.
Some a isso sua avançada conexão Bluetooth, disponível na versão EXS e que permite ao motorista atender e realizar chamadas sem a necessidade de manusear o celular ou mesmo sem tirar as mãos do volante. E o espetáculo não para por aí. A nova geração traz design distinto e único, um sofisticado teto solar (EXS) e side airbags (EXS), porta malas e tanque de combustível maiores, câmera de ré, ar-condicionado digital em todas as versões, entre outros detalhes.
Esse é o mais novo capítulo de uma linha que tem uma participação importante na história da Honda Automóveis do Brasil. O modelo foi o primeiro carro importado pela marca para o país, em 1992 (à época, estava em sua quinta geração), e, cinco anos mais tarde, estreou a fábrica localizada em Sumaré (SP).
A apresentação do Honda Civic 2012 retrata um modelo que vem se desenvolvendo desde sua primeira geração em 1972. A Honda sempre buscou soluções para atingir os anseios do consumidor. Com suas inovações tecnológicas, conceitos de vanguarda e constantes melhorias de qualidade, ele se tornou um dos modelos mais vendidos e premiados do concorrido mercado automotivo brasileiro.

O Civic ficou mais distinto e único

Mudanças estéticas deixaram o Honda Civic ainda mais distinto. Cada detalhe foi minimamente pensado no novo projeto. O capô ficou maior e ganhou vincos marcantes, transmitindo a imagem de um veículo mais robusto. A grade cromada projetada para frente, mais espessa e com vincos acentuados, demonstram beleza e robustez. O perfil aerodinâmico com o teto na forma de arco, que harmoniza com o para-brisa inclinado e com a traseira alta, atribui ao Civic um aspecto esportivo e moderno, além de contribuir para o melhor desempenho e menor consumo de combustível.
O para-choque dianteiro possui um design arrojado, onde a parte inferior é projetada à frente e as grandes tomadas de ar possuem grades do tipo colmeia, atribuindo jovialidade e esportividade ao Civic 2012. Arrojado também ficou o para-choque traseiro envolvente com seu formato robusto grandes dimensões. Os faróis do Civic são finos, sobressalentes e multirrefletores. Destaque está no farol baixo com projetores do tipo canhão, que aprimora o foco, proporcionando mais segurança pelo melhor direcionamento da luz em condução noturna.
Falando em faróis, as versões LXL e EXS têm a função de acendimento automático, que, quando o seletor estiver na posição AUTO, os aciona assim que o sensor crepuscular, localizado na parte superior do painel, detecta ausência de luminosidade suficiente para uma condução segura.
Já os faróis de neblina com molduras cromadas (EXS), além de atribuírem esportividade à frente do Civic, são importantes recursos de segurança em viagens noturnas e em situações climáticas adversas, principalmente na presença de nevoeiro. As lanternas traseiras têm design inovador, sobressalente, com um exclusivo extensor montado na tampa do porta-malas, atribuindo beleza e esportividade.
Os vidros das portas dianteiras do Honda Civic 2012 ganharam novo desenho e ficaram maiores, reduzindo os pontos cegos, melhorando a visão do motorista, e, assim, proporcionando mais segurança principalmente em situação de curva. Já as portas traseiras maiores facilitam a entrada e a saída dos ocupantes, proporcionando mais conforto.
As rodas de 16 polegadas têm desenhos distintos. Nas versões LXS e LXL, o conjunto é pintado na cor prata. Na versão EXS, o desenho e a superfície possuem acabamento diferenciado (diamantado). Isso dá mais beleza e esportividade. A sofisticação também pode ser atribuída às maçanetas cromadas da versão EXS.
O teto solar é encontrado na versão EXS. Símbolo de status, pois normalmente equipa veículos top de linha, atribui esportividade e a sensação de liberdade aos ocupantes do Civic. Internamente, o acionamento elétrico é feito por um botão junto à iluminação dianteira. A abertura e o fechamento do teto-solar podem ser feitos à distância por meio do controle remoto na chave. Assim como as janelas, o teto-solar possui a função de anti-esmagamento.
Além disso, o modelo está ligeiramente maior. Seu comprimento passou de 4.489mm para 4.525mm. Outra novidade é o tanque de combustível, que teve a capacidade consideravelmente aumentada em comparação à 8ª geração. De 50 para 57 litros, dando mais autonomia e reduzindo o número de paradas para abastecer.

Espaçoso, confortável e conveniente

O título acima define em poucas palavras o que se pode esperar dessa nova geração do Honda Civic. Veja a disposição inteligente e ergonômica do painel. Seu novo projeto foi baseado no total controle pelo motorista. Todos os comandos são de fácil acesso ao menor esforço do motorista e a maior parte deles está no próprio volante de direção.
O mostrador digital na parte superior do painel de instrumentos traz o velocímetro, o medidor de nível de combustível e o do consumo instantâneo. No mesmo plano, à direita, como parte do conjunto, encontram-se o i-MID (intelligent multi information display) e o alerta do airbag do passageiro (alerta para a presença de criança ou pessoa sentada incorretamente). Pouco abaixo, em um plano mais próximo ao motorista, fica o painel com o tacômetro (conta-giros) analógico, o indicador da marchas (AT), entre outros alertas de funcionamento. Também foram incorporados neste painel os botões de ajuste do relógio e da intensidade de luz (do painel) para facilitar o manuseio.
Na área central, encontram-se o painel digital para o controle do ar-condicionado digital e a central multimídia para fácil visualização dos ocupantes dos bancos dianteiros. A central multimídia é integrada ao painel, e os grafismos dos comandos são iluminados por LEDs. Nas versões LXS e LXL, o i-MID é a interface desse sistema. Na versão EXS, o módulo de controle conta com a própria tela touch screen (sensível ao toque dos dedos), atribuindo ainda mais modernidade e sofisticação ao conjunto.
A ergonomia está presente em cada centímetro do novo projeto do Honda Civic. O posicionamento dos pedais, os ajustes, altura e profundidade do volante, a posição da manopla do câmbio e dos principais comandos estão à mão do motorista, sem grandes esforços ou deslocamentos. Tudo isso torna a vida dentro do Civic muito mais prazerosa.
E o porta-malas. Ele ficou maior, agora tem 449 litros. Ou seja, 109 litros a mais que a geração anterior, sem comprometer o espaço dos ocupantes. O acesso ao compartimento é facilitado pela abertura pelo botão na chave em todas as versões ou pela alavanca no interior do veículo.
Há ainda a possibilidade do rebatimento total ou parcial do encosto do banco traseiro bipartido, por meio de puxadores internos no porta-malas, para aumentar a capacidade de transportar objetos maiores. Para proporcionar ainda mais espaço, o estepe do Civic diminui. Ele utiliza o conceito de “pneu temporário” com dimensão bem menor: T135/80/D15, que facilita a troca, tornando-o mais leve.
O Civic apresenta possibilidades de ajustes do banco em diversas posições, além das facilidades de acesso a alavancas. O banco de couro de alto padrão na cor cinza foi integrado à versão LXL, além do top de linha. Os bancos da versão LXS são revestidos em veludo. Os passageiros do banco traseiro contam com um generoso espaço interno e com o conforto do assoalho plano.
A partir desta geração, todos os vidros elétricos passam a contar com a função “one-touch”, sistema em que é necessário dar apenas um toque para que a janela desça ou suba até o fim do curso, sem deixar a segurança de lado, pois o conjunto conta com o sistema de anti-esmagamento. O travamento interno da porta também foi modificado para esta nova geração com a proposta de facilitar a abertura em ‘situações de pânico’. O novo sistema permite a abertura direta das portas dianteiras com um único movimento, mesmo que a porta esteja travada.
Seu sistema de áudio é avançado. A potência sonora (160W) é alcançada por meio de quatro alto falantes e, na versão EXS, de mais 2 twiters nas colunas dianteiras, que elevam ainda mais a qualidade sonora. Os demais componentes e funções são de série em todas as versões. O CD player lê músicas gravadas nos formatos CDA, MP3 e WMA. Fazem parte do sistema as entradas auxiliares P2 e USB com cabo para conexão de aparelhos pessoais localizadas no interior do porta-objetos do console central.
Dois detalhes do sistema de áudio são diferenciais da nova geração. A visualização de todas as informações é feita pelo display digital unificado i-MID, e pode ser controlado por botões no lado esquerdo do volante, que permitem ajustar o volume, mudar estações de rádio e selecionar a fonte de som.

Motor i-VTEC. O que já era bom ficou ainda melhor

Essa é a definição para o propulsor da nova geração do Honda Civic. A versão 2012 continua equipada com o i-VTEC 1.8l SOHC Flex, que produz 140 cv a 6.500 rpm, na utilização de álcool, e 139 cv também a 6.500 rpm, quando for apenas gasolina. Seu torque é 17,5 kgf.m a 4.500 rpm (gasolina) ou 17,7 kgf.m a 4.500 rpm (álcool). Todos os motores são equipados com a injeção multiponto PGM-FI (Programmed Fuel Injection), além do sistema de ignição eletrônico mapeado, que transmite ainda mais confiança ao condutor.
Para esta nova geração, algumas mudanças foram realizadas. A Honda aprimorou a tecnologia i-VTEC e incorporou melhorias nos componentes do motor do Civic. Os dados de potência e torque máximos se mantiveram os mesmos da geração anterior, mas o motor ganhou elasticidade - torque alto a partir de baixas rotações, mantendo-se alto até as rotações próximas ao limite máximo.
Entre outras alterações, houve mudanças nos dutos de admissão para melhorar a combustão, o que oferece maior desempenho, economia e menos emissões de poluentes. Já o novo motor de partida, mais leve, menor e mais potente (de 1,2 KW para 1,4 KW), tem maior durabilidade. Para a 9ª geração do Honda Civic, todas as versões podem contar com a transmissão automática de 5 velocidades, que proporciona muito conforto e, quando solicitada, tem apelo esportivo.
Aliás, a transmissão automática recebeu algumas importantes modificações, como o aumento da capacidade do conversor de torque e a redução de atrito do pacote de embreagem. Outro detalhe é que a 4ª e 5ª marchas têm como característica ser Overdrive, ou seja, a rotação para as rodas é superior à do motor (mais velocidade com menor esforço, que resulta em maior velocidade máxima e menor consumo de combustível).
A transmissão automática nas versões LXL e EXS contam com a tecnologia paddle-shift, semelhante às borboletas utilizadas em carros de Fórmula 1 e isso proporciona uma condução ainda mais esportiva e segura nas trocas sem tirar as mãos do volante.
O Civic 2012 possui Shift Hold Control (controle de nível de inclinação e curvas), função que proporciona melhor desempenho e conforto ao motorista. Por meio da leitura dos comandos do motorista e de sensores de inclinação, o sistema seleciona automaticamente a marcha mais adequada. Em declives pode acionar o freio motor e em aclives evita as trocas de marchas desnecessárias, que provocariam perda no desempenho. O sistema ainda identifica quando o veículo entra em uma curva em média ou alta velocidade evitando trocas de marcha proporcionando maior segurança por manter o motor em rotação constante.
Seja equipado com transmissão manual ou com transmissão automática, o Honda Civic 2012 dispõe para todas as versões do controlador de velocidade automático (Cruise Control), que permite o ajuste e manutenção da velocidade constante. O sistema é extremamente conveniente quando o cliente está em velocidade constante e quer manter a velocidade do veículo sem a necessidade de acionamento do pedal do acelerador.
Além do conforto, este sistema proporciona conveniência e segurança ao prevenir excesso de velocidade. O comando é feito por meio dos controles localizados no lado direito do volante de direção. O ajuste, porém, somente é possível quando o veículo estiver em velocidades superiores a 40 km/h.
O Honda Civic conta com a suspensão dianteira McPherson e traseira do tipo Multi-link. Na nova geração foi introduzida uma articulação ligando o amortecedor diretamente à barra estabilizadora, melhorando o comportamento dinâmico e assegurando maior rigidez quando há tendência de rolagem. O sub-chassi teve alterado a geometria, o que possibilitou obter um conjunto mais leve e resistente.
O sistema EPS (Electric Power Steering – Direção Elétrica) dispensa o circuito hidráulico para reduzir o esforço ao volante. Não havendo a necessidade do fluido sob pressão e da bomba hidráulica acoplada ao motor, a manutenção do sistema é reduzida, já que não há necessidade de verificação e/ou substituição do fluido periodicamente, além da economia de combustível, pois o motor do veículo trabalha sem a necessidade de acionamento da bomba.
Outra importante característica é a função progressiva, que varia a intensidade do esforço de acordo com a velocidade do veículo, proporcionando conforto em manobras e segurança em altas velocidades.

Um modelo muito seguro

O Honda Civic está ainda mais seguro. Veja a segurança passiva. Seu projeto de carroceria ACE (Advanced Compatibility Engineering – Engenharia de Compatibilidade Avançada) para absorção de energia em caso de impacto ficou ainda melhor. A utilização de chapas de alta tensão foi aumentada, tornando a estrutura mais robusta e também mais leve. Um exemplo da sua eficiência é o capô dotado da tecnologia de deformação que possibilita a melhor absorção de impacto e dos limpadores de para-brisa em borracha em caso de colisão com pedestres.
A versão EXS passa a ser produzida com airbags laterais (side), que protegem os ocupantes dos bancos dianteiros em caso de forte impacto lateral. Todas as versões também possuem airbags frontais dual (SRS), cintos de segurança de três pontos e apoios de cabeça com regulagem de altura para todos os ocupantes.
O Civic possui airbags com OPDS (Occupant Position Detection System – sistema de detecção de presença do ocupante), que emite um alerta no i-MID se uma criança estiver ocupando a posição do passageiro dianteiro ou caso o ocupante esteja sentado em posição que represente risco no eventual acionamento de airbag. Nesta condição o sistema também desativa o airbag lateral desse lado do veículo para evitar maiores danos.
No caso da segurança ativa, a tecnologia VSA (Vehicle Stability Assist), que melhora a estabilidade do veículo, está disponível na versão EXS. O sistema aplica força de frenagem independente a cada uma das quatro rodas e, ao mesmo tempo, interage com os sistemas de aceleração, funcionamento do motor e controle de tração.
Aliás, na versão EXS, o Civic será produzido com o sistema MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering – Direção Elétrica Adaptável ao Movimento), que atua em conjunto com a tecnologia VSA, que pode ficar mais rígido caso o motorista tente movimentar o volante de forma que provoque instabilidade. Ou seja, o inédito recurso aplicado na categoria dos sedans médios colabora à estabilidade do veículo.
Em todas as versões, o Honda Civic traz freios a disco nas quatro rodas, ABS (Anti-lock Braking System), que evita o travamento das rodas, e EBD (Electronic Brake Distribution), sistema que distribui a força de frenagem de maneira uniforme, evitando desvios de trajetória em frenagens mais severas.
O modelo tem três anos de garantia e está disponível nas seguintes cores: além do novo cinza iridium metálico, será comercializada em branco tafetá, cinza paladium metálico, dourado poente metálico, prata global metálico e preto cristal perolizado.
Os preços do Honda Civic, na ocasião da apresentação ontem, em Indaiatuba-SP, não foram divulgados e segundo informações da própria marca, até aquele momento não haviam sido calculados. Segundo a Honda, não ficarão muito acima dos que eram praticados nos modelos da oitava geração. Quem viver, verá!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Porsche Panamera GTS: o carro esportivo de quatro portas

GTS, ou "Gran Turismo Sport". A sigla utilizada pela Porsche para designar as versões mais esportivas e apimentadas de seus carros mais esportivo da Porsche está de volta, agora associada ao Panamera. O GT de quatro portas da marca ganhou uma versão genuinamente esportiva, associando o conforto do Panamera ao prazer de dirigir proporcionado por um carro de competição.
Mais potência, freios atualizados, carroceria rebaixada em dez milímetros, chassi com aperfeiçoamento especialmente esportivo graças à suspensão pneumática e gerenciamento de suspensão ativa Porsche (Porsche Active Suspension Management, PASM) são as principais modificações técnicas que fazem o Panamera GTS ser prazeroso numa pista de corrida sem sacrificar a praticidade no uso diário. O Panamera GTS também transmite isso aos seus ocupantes e a todos ao seu redor através do som esportivo do motor. O visual externo da nova versão se distingue em detalhes, o mais visível deles a inscrição "Panamera GTS" na tampa traseira, além de itens de acabamento em preto. O interior foi feito sob medida para ter personalidade esportiva: bancos esportivos, volante SportDesign com borboletas para troca de marchas, interior em couro exclusivo GTS e superfícies em Alcantara.
O motor do novo Panamera GTS é um V8 de 4,8 litros, de aspiração natural, modificado para proporcionar 430 cv de potência a 6.700 rpm, o que representa um aumento de 30 cv em relação ao motor das versões S e 4S. O torque máximo também teve um aumento, indo de 500 Nm para 520 Nm. O modo pelo qual o câmbio PDK (Porsche Doppelkupplungsgetriebe, dupla embreagem Porsche) transmite a potência do motor às quatro rodas (com PTM Porsche Traction Management, gerenciamento de tração Porsche) pacote Sport Chrono, sem interrupção no fluxo da potência, é especialmente dinâmico. Esta combinação permite ao Panamera GTS ir de 0 a 100 km/h em menos de 4,5 segundos e atingir velocidade máxima de 288 km/h. O consumo de combustível, de acordo com o Novo Ciclo de Direção Europeu, é de 9,1 km/l e diminui para 9,3 km/l com os pneus de baixa fricção (opcionais).
O chassi do Panamera GTS faz com que ele possa ser usado em pistas: a suspensão pneumática adaptável e o PASM, de série, conectam o chassi e a carroceria, constantemente adaptando-se aos desafios de direção ao regular o nivelamento e ajustar a altura, o coeficiente de deformação das molas e o sistema de amortecimento. Os amortecedores são mais firmes, o que ajuda na agilidade e reforça ainda mais a personalidade esportiva do novo Panamera GTS. Espaçadores de cinco milímetros de largura situados entre a roda e os suportes para rodas aumentam a bitola, tornando o Panamera GTS ainda mais estável. A aderência necessária é fornecida pelos pneus de 19 polegadas 255/45 no eixo dianteiro e 285/40 no eixo traseiro. Para aumentar a eficiência nas frenagens, o sistema de freios é o mesmo do Panamera Turbo.
Para realçar ainda mais a esportividade do Panamera GTS, a fábrica preparou um vídeo com quatro de seus pilotos oficiais em provas de GT e endurance (Romain Dumas, Richard Lietz, Marco Holzer e Patrick Pillet) ocupando todos os assentos do carro em um autódromo. A chegada da nova versão ao Brasil está prevista para o primeiro semestre de 2012.

Abeiva questiona declarações de Mantega

Às declarações de Guido Mantega, ontem, na audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre a elevação do IPI em 30 pontos percentuais aos veículos importados de que a iniciativa foi “bem sucedida” e “houve uma expressiva elevação dos anúncios de investimentos estrangeiros”, o presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, José Luiz Gandini, reafirmou que o Brasil, por meio do Ministério da Fazenda, feriu a leis de comércio internacionais, os direitos dos cidadãos brasileiros, a livre competição e que em nada contribui para o aumento da competitividade setorial.
“O Governo, erroneamente, não considerou ou mesmo entendeu o impacto da globalização dessa indústria, que tem se pautado no desenvolvimento de plataformas globais, adequação dos veículos dessas plataformas para cadamercado e região e complementação de portfólio de produto para segmentos específicos com veículos de regiões complementares”, destaca Gandini.
Para o presidente da Abeiva, dos nove projetos de localização de produção, para veículos leves, apenas um é novo, tendo sido anunciado após o Decreto 7.567. “Projetos da Chery, BMW, Suzuki, Hyundai, entre outros, foram anunciados antes do dia 15 de setembro último. Até mesmo o da JAC Motors, protocolado na última semana, tinha sido amplamente noticiado antes do Decreto”, enfatiza Gandini.
Contra o argumento de Mantega de que “os investimentos só ocorreram devido à ação do governo... Se não tomássemos essa medida, [investimentos] iriam para locais onde estão manipulando câmbio e taxas... Estamos preservando o emprego no País”, Gandini lembra que as vendas globais de autoveículos já voltaram a patamares superiores à crise de 2009.
“A capacidade instalada global já ultrapassou o limite sustentável de 80% de utilização e a ideia de invasão do mercado por fabricantes de outros regiões é um delírio. Muito provavelmente, a presidente Dilma Rousseff não recebeu estudos mais completos do setor no Brasil, pois se considerarmos o total de 677 mil veículos importados de janeiro a outubro deste ano, 75,23% foram importados por associadas à Anfavea, e 24,36% por filiadas à Abeiva [outros 0,41% por importadores independentes]”, explica Gandini.
Do total de 2.791.288 veículos emplacados de janeiro a outubro deste ano, os importadores sem fábrica do País responderam por apenas 5,91%, ou seja, de 165.114 unidades. “Do total estimado de 800 mil veículos a serem importados este ano, deveremos responder 200 mil unidades, ou seja 25%. O restante, em sua grande maioria, vem da Argentina e do México, que tem zero de alíquota de importação”, ressalta Gandini.
Quanto à capacidade brasileira de exportação, o presidente da Abeiva disse que “o real motivo de o Brasil não conseguir exportar é o fato de que, ao contrário de outros pólos produtivos, como China e Coreia do Sul, não investiu nos últimos anos em inovação e aumento do conteúdo tecnológico dos veículos. Esses fatores, associados à baixa ação do governo na sua função de regular o mercado de matérias primas, reduziu drasticamente a competitividade dos produtos `nacionais´. Assim, mesmo que tivéssemos câmbio mais favorável à exportação, as chances seriam mínimas e restrita ao mercado de baixo volume da América do Sul”, esclarece.
Finalmente, em relação ao déficit da balança comercial do setor automotivo, Gandini sustenta que “o ministro Mantega aplicou um antídoto no paciente errado. O grande déficit do setor de transportes está na importação desenfreada de autopeças e de veículos da Argentina e do México, pois tecnicamente, eles aparecem na balança comercial como produtos importados".
"O setor de importação de veículos acabados cresceu sim, mas porque o mercado mudou, o consumidor – mais informado e com maior renda – mudou e passou a desejar produtos melhores, com substancial aumento de valor agregado tecnológico”.

Alta Roda nº 656 — Fernando Calmon — 22/11/11

CARGA PESADA

Em meio a tanta turbulência nas economias desenvolvidas, chega a surpreender a recuperação firme do mercado americano. Tomando 2010 como referência, as vendas de automóveis e comerciais leves devem crescer 11%. Na União Europeia não haverá crescimento. No Brasil as vendas subirão em torno de 5%. O ritmo de expansão do mercado chinês – o maior do mundo – sofre um tranco, mas ainda é o mais dinâmico.
A interdependência entre os países interessa pelos reflexos que podem ocorrer nas subsidiárias brasileiras. Fiat depende, hoje, em grande parte dos resultados no Brasil e das marcas da Chrysler nos EUA (em especial da Jeep), pois o modelo 500 enfrenta vendas modestas, depois do investimento pesadíssimo para retorno ao mercado americano. A Volkswagen construiu uma fábrica nova no Tennessee e pode oferecer modelos menos caros, como o Passat específico para os EUA, que acaba de ganhar o título de Carro do Ano, da revista Motor Trend. Ford e GM confiam nas fábricas do México para complementar sua oferta por aqui.
Nesse cenário, o Salão do Automóvel de Los Angeles (18 a 27 de novembro) exerce um papel peculiar, numa cidade que tem a maior densidade de veículos por habitante no mundo. Tradicionalmente é considerado um salão-butique (relativamente poucas marcas em exibição) e da vanguarda do pensamento californiano em favor de carros menos gastadores. Este ano, no entanto, os carros potentes fizeram a festa: do Porsche Panamera GTS (430 cv) ao Ford Mustang GT500 (660 cv), passando pelo Chevrolet Camaro ZL1 conversível (580 cv) e até o SUV Mercedes ML63 AMG (555 cv).
Apesar disso houve alguns lançamentos mundiais, prontos para o Brasil em 2012. Honda CR-V, inteiramente novo, agradou por suas linhas harmoniosas (versão apenas de cinco lugares) e um sistema de tração 4x4 melhorado. Hyundai Azera, igualmente todo novo, segue o estilo arrojado dos sedãs da marca – gama de seis modelos, todos brancos, no estande da marca sul-coreana chegavam a confundir pela semelhança.
A Volkswagen guardou para este salão o CC (cupê conforto), levemente retocado, agora sem o nome Passat, para não confundir clientes do sedã-cupê. Fabricado na Alemanha, também chegará ao Brasil no próximo ano. Desfeitos os laços com a Mazda, a Ford apresentou o SUV compacto (para eles) Escape, praticamente o europeu Kuga, baseado no Focus, porém com acabamento refinado. O novo EcoSport terá inspiração nas suas linhas.
A Chevrolet elegeu este salão para o lançamento mundial do subcompacto Spark, de origem sul-coreana, e por uma razão simples. Os carros pequenos nos EUA conquistarão, em 2011, surpreendentes 18% entre os veículos leves, se bem que enquadram Civic e Corolla, por exemplo, nesse segmento.
Por fim, apesar de 15 novas opções de modelos híbridos e elétricos disponíveis este ano, os compradores esfriaram o ânimo. Só se a gasolina subir de preço, a procura aumenta. A apatia pelos híbridos ocorre pelo maior preço (25% mais) e porque novos motores quase empatam em consumo de combustível na estrada. Os alternativos são muito melhores em uso urbano, mas as distâncias percorridas menores atrapalham o retorno financeiro. Poucos sustentam essa carga extra.

RODA VIVA

SEGUNDO a J.D. Powers, serão vendidos 815.000 veículos híbridos e elétricos este ano no mundo, 6% menos do que em 2010. Representam 1,1% do total mundial de 75 milhões de unidades (sem contar os pesados). Em 2012, os elétricos a bateria terão oferta bem maior. Previsão de 27.000 unidades comercializadas em 2012 nos EUA, 0,2% do mercado americano.
VIDA difícil também para híbridos no Brasil, apesar da Toyota anunciar que importará o Prius no próximo ano. A Porsche enviou uma unidade do Cayenne híbrido em 2010. Cerca de 20 jornalistas fizeram aqui rápidas avaliações do modelo, nos últimos 12 meses. Apesar dos elogios, o importador Stuttgart não conseguiu sequer um único interessado por essa opção.
MINI Cooper Countryman (R$ 99.950) se afasta do Mini duas-portas de chassi alongado, fabricado de 1961 a 1969. Não é feito na Inglaterra e sim na Áustria. Transformou-se em crossover, de quatro portas, com espaço interno razoável e mantendo painel, instrumentos e comandos lembrando o original. Motor 1,6 l da versão de entrada (120 cv) não faz jus à grife Cooper.
CONFIRMADA, semana passada, construção da fábrica da JAC, em Camaçari (BA). Dos R$ 900 milhões de investimento, 80% virão de fonte nacional, do empresário e importador da marca chinesa, Sérgio Habib, com capital próprio e empréstimos. Capacidade: 100 mil unidades/ano. De lá sairá, no início de 2014, segunda geração do J3 (hatch e sedã), abaixo de R$ 40 mil.
ALEMANHA segue a Suíça e exige que, três meses após obter a carteira de habilitação definitiva, os jovens voltem a ter aulas práticas com ênfase em direção defensiva. Essa providência diminuiu em 30% os acidentes de trânsito envolvendo os motoristas de primeira viagem, naturalmente com experiência menor ao volante.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gasolina é vantajoso em todos os estados brasileiros

Nessa primeira quinzena de novembro, a gasolina ainda é a opção mais vantajosa para o motorista brasileiro que optar pelo abastecimento com o combustível. A média nacional do derivado do petróleo equivale a 79,1% do preço cobrado pelo etanol. Segundo o Índice de Preços Ticket Car (IPTC), o preço do combustível vegetal é encontrado, em média, a R$ 2,292/l, enquanto pagou-se pela gasolina R$ 2,898/l. Em todos os estados a gasolina é o combustível mais econômico para proprietários de veículos flex.
Para motoristas que optaram por outras formas de abastecimento, como o Gás Natural Veicular (GNV), a média foi de R$ 1,770 m³. Quem abasteceu com diesel desembolsou cerca de R$ 2,122/l.
Consulte a tabela abaixo ou o site www.ticket.com.br/ticketcar para saber qual o combustível mais econômico em sua região. O Ticket Car faz quinzenalmente esse levantamento. Os profissionais verificam, junto aos mais de dez mil postos credenciados à sua rede, os preços médios dos combustíveis nos 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. A tabela abaixo apresenta o acompanhamento dos preços do mês de agosto.

Suzuki SX4 Mormaii: o primeiro Sportcross em versão especial para os fãs de esportes outdoor

Aliando as virtudes ideais para um veículo urbano, como praticidade, segurança e agilidade, com as de um legítimo e moderno utilitário esportivo, especialmente a robustez e a tração inteligente i-AWD nas quatro rodas, o Suzuki SX4, primeiro Sportcross do Brasil, apresenta versão especial para os esportistas e aventureiros.
De olho nas necessidades de seus consumidores a Suzuki Veículos e a Mormaii renovam a parceria para a comercialização do SX4 na edição especial que leva o nome da grife. O SX4 Mormaii tem a proposta oferecer aos jovens que curtem aventuras outdoor, muita descontração e esportividade.
Entre as modificações realizadas neste conceito, o SX4 Mormaii traz, pintura personalizada em grafite, aerofólio traseiro, bumper guards dianteiro e traseiro, rodas na cor grafite, teto preto, bancos e painéis de porta em couro personalizados, ponteira de escapamento e faixas laterais e emblemas alusivos à série.
O SX4 Mormaii disponibiliza, ainda, o inédito SportShower um chuveirinho pressurizado embutido no porta-malas, com reservatório de 17 litros instalado entre o pára-choque traseiro e a carroceria. Desenvolvido pela engenharia da Suzuki Veículos do Brasil, seu propósito é permitir ao proprietário/aventureiro, por exemplo, tirar a água salgada da prancha de surf ou de outros equipamentos esportivos como os de camping, antes de acomodá-los no rack ou no porta-malas, ou mesmo remover a areia e a lama dos pés. O SportShower está disponível em todas as concessionárias Suzuki e pode ser incorporado a qualquer modelo de SX4.

Estilo Único

A versatilidade e o conjunto único do Suzuki SX4 reúnem a agilidade dos hatchbacks, o desempenho dos esportivos, o espaço interno de um monovolume, a transmissão 4x4 e a segurança de um SUV. O acabamento interno do SX4 combina linhas retas e ângulos arredondados. O revestimento das portas e do painel exibe dois tons de cinza, com apliques de alumínio escovado no console e nos raios do volante forrado de couro, onde também são encontrados os controles-satélite do sistema de áudio e do computador de bordo.

De série

O Suzuki SX4 traz extensa lista de itens de série, que o torna também uma excelente opção de compra quando o critério é o retorno do investimento. Além de equipamentos diferenciados oferecidos - como a transmissão inteligente e os sistemas de auxílio à frenagem - e de outros já citados, o SX4 inclui: abertura interna da tampa do reservatório de combustível; brake-light; porta-objetos nas portas dianteiras; computador de bordo; console central com porta-copos; espelhos de cortesia para motorista e acompanhante; faróis de neblina; limpador do para-brisa intermitente; limpador e lavador traseiro; luzes de leitura, no porta-malas e central, acionada pelas cinco portas; rack de teto; relógio digital; sistemas antifurto Immobilizer e Keyless; rodas de liga leve 16" com pneus 205/60; trava elétrica central; ventilação forçada e vidros elétricos. O sistema de áudio inclui quatro auto-falantes, quatro tweeters e antena de teto.

Segurança extrema

A transmissão do SX4 ganha pontos por sua agilidade. Pode ter acionamento mecânico, com cinco marchas, ou automático, de quatro velocidades, com shift gate (trocas rápidas manuais), overdrive, lock up e gerenciamento eletrônico. O exclusivo sistema eletrônico de tração integral I-AWD (Intelligent All Wheel Drive) permite ao motorista, a um simples toque de botão no painel, selecionar entre os modos 2WD (tração dianteira), 4WD AUTO (tração dianteira com sistema on-demand, que transfere torque para o eixo traseiro, quando necessário) e 4WD LOCK (tração total nas quatro rodas até 60 km/h). Dessa forma, o SX4 assegura esportividade, aderência, segurança e controle, independentemente da condição de piso. O pacote de proteção do Suzuki SX4 é completo e contempla não só seus ocupantes, como também quem circula ao redor do veículo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Fiat entre os Melhores dos Maiores de 2011

A Fiat foi a vencedora da categoria Veículos e Autopeças na premiação "Melhores dos Maiores 2011", promovida pela Associação Comercial de São Paulo. A empresa figurou entre os 16 premiados selecionados entre mais de 11 mil gigantes do mercado analisados pela Boa Vista Seguros. O evento, realizado no Hotel Renaissance, contou com a presença do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, e do ex-ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, entre outras personalidades. A Fiat foi representada pelo gerente regional de São Paulo, Edgar Oliveira.
Além da Fiat, foram premiadas pelos melhores resultados e eficiência comprovada em suas respectivas categorias: Petrobras, Vale, Arcelor Mittal, Basf, Ambev, AES Eletropaulo, Bunge, Makro, Vivo, Sabesp, Drogasil, Carrefour, Nova Casas Bahia, Saga e Vailog.

Volkswagen patrocina XXI Congresso Fenabrave e ExpoFenabrave

A Volkswagen do Brasil é uma das patrocinadoras do XXI Congresso Fenabrave e ExpoFenabrave, realizados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automores (Fenabrave), que serão realizados de amanhã (23/11) a sexta-feira (25/11) no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. No estande da marca, o público poderá conferir os modelos importados Novo Tiguan e Novo Jetta, que se destacam pela alta tecnologia, segurança, design e conforto.
Com design mais agressivo e dinâmico, o Novo Tiguan traz de série um avançado sistema tecnológico e mecânico que inclui itens inovadores como o detector de fadiga, o qual analisa a forma como o motorista dirige e emite um alerta ao perceber sinais de cansaço. O utilitário esportivo oferece ainda o Park Assist II, que auxilia no estacionamento em vagas paralelas e transversais. O sistema Kessy, oferece ignição do motor por meio de um botão e permite abrir e fechar as portas sem a chave, é outro item tecnológico. O Novo Tiguan tem tração 4x4 permanente, câmbio automático com trocas no volante e motor 2.0 TSI de 200 cv.
O Novo Jetta chegou totalmente renovado e em duas versões. O Jetta Highline, que será exposto na ExpoFenabrave, vem com o motor 2.0 TSI, com 200 cv e torque de 28,5 kgfm, que é referência no conceito de downsizing (alta performance com baixa cilindrada e baixo consumo de combustível). A outra versão do Novo Jetta é a Comfortline, que se caracteriza pela excelente relação custo-benefício, com motor 2.0 Total Flex, com 120 cv, e oferece de série equipamentos normalmente só encontrados em versões superiores da concorrência. Em um painel de leds no estande, a Volkswagen exibirá vídeos sobre a marca e seus produtos.
"É importantíssimo para a Volkswagen do Brasil apoiar e participar do Congresso Fenabrave e da ExpoFenabrave, um evento estratégico para fortalecer o relacionamento da empresa com seus revendedores. Vale lembrar que a Volkswagen é a marca que tem a maior Rede do País, com mais de 600 concessionárias", diz o diretor de Vendas da Volkswagen do Brasil, Jochen Funk.

Sobre o XXI Congresso Fenabrave e ExpoFenabrave 2011

Em sua 21ª edição, o Congresso Fenabrave e ExpoFenabrave são os maiores eventos da distribuição automotiva na América Latina e estão em segundo lugar entre os eventos mundiais do setor. Realizados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e, a partir deste ano, organizados e promovidos pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, os eventos reúnem os principais segmentos da indústria automobilística (automóveis e comerciais leves, implementos rodoviários, tratores e máquinas agrícolas, motocicletas, caminhões e ônibus).
Em 2011, os eventos devem reunir mais de 3.500 visitantes/congressistas das principais capitais do Brasil e de vários países da Europa, Ásia, América Latina e América do Norte, que representam profissionais das concessionárias.
A programação temática do XXI Congresso Fenabrave reunirá especialistas nacionais e internacionais em 34 palestras voltadas para mercado automotivo. Nos 15.000 m² destinados à feira ExpoFenabrave, cerca de 70 empresas vão expor produtos e serviços voltados à distribuição automotiva. A programação completa do XXI Congresso Fenabrave está no site do evento www.congresso-fenabrave.com.br.
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) é a entidade representativa do setor de Distribuição de Veículos no Brasil. A entidade reúne 50 associações de concessionários de marcas de automóveis, veículos comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e motocicletas.

O pequeno grande livro do Fusca

Depois do sucesso editorial de O pequeno grande livro da Ferrari, O pequeno grande livro da Porsche e O pequeno grande livro do Mini Cooper, a Escrituras Editora publica O pequeno grande livro do Fusca, que conta a história de um extraordinário ícone da indústria automobilística.
Verdadeiramente o carro mais popular de todos os tempos, o Volkswagem Fusca tem um lugar especial no coração de muitos aficionados por carros no mundo inteiro. Para alguns ele é Käfer (Alemanha, Suíça, Áustria), para outros é o Vocho (México, Costa Rica), ou Poncho (Chile), Pulga (Colômbia), Cucharachita (Guatemala, Honduras), mas para a maioria é o velho Fusquinha – independente de como você o chamar, ele é um ícone da indústria automobilística sem igual.
Desde o seu início, nos sombrios e sinistros dias da Alemanha de Hitler até sua moderna reencarnação, com o novo Beetle, esta obra conta a fascinante história do pequeno carro que levou automóveis para as massas.
“Pense pequeno”, dizia uma pequena campanha publicitária - qual a melhor forma de celebrar o Fusca senão com um Pequeno Grande Livro!