sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aumento do IPI, um entrave desnecessário

Em 2 de agosto deste ano o governo editou a Medida Provisória 540. Essa MP promoveu algumas alterações na área tributária, dentre elas instituiu o regime de reintegração de valores tributários para as empresas exportadoras, programa denominado REINTEGRA (arts. 1° a 4°); reduziu o IPI para a indústria automotiva (arts. 5° e 6°); permitiu, para alguns setores, como Tecnologia da Informação, a substituição da base de cálculo da Contribuição Previdenciária incidente sobre a folha de salários pela incidente sobre a receita bruta (arts. 7° a 10). Essa MP, no dia 15 de setembro, teve seus artigos 5° e 6° regulamentados pelo Decreto 7567.
Interessante observar que, enquanto o art. 5° da MP 540 estabeleceu que os fabricantes de automotivos, no País, poderiam usufruir de redução da alíquota do IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agregação de conteúdo nacional, o investimento, a inovação tecnológica e a produção local e, para fazer jus a tal benefício deveriam ser observados os níveis de investimento, inovação tecnológica e de agregação de conteúdo nacional estabelecidos em ato do Poder Executivo, o que se viu na prática é que o Decreto em questão concedeu, sim, tais benefícios para a produção nacional mas, ao mesmo tempo, aumentou também o IPI dos importados. E isso, até onde podemos perceber, não estava previsto na MP 540! O que induz à conclusão de que a alíquota do IPI de importados promovido pelo Decreto 7567 não encontra fundamento de validade na MP 540! É esse mais um forte argumento jurídico a ser considerado.
Alguns importadores já iniciaram suas disputas no Judiciário buscando valer a aplicação do Decreto 7567 somente a partir de 14 de dezembro próximo — 90 dias após sua promulgação conforme previsto na Constituição Federal. Entretanto, há outro argumento muito mais consistente a ser juridicamente considerado: de acordo com as normas da OMC, apenas o Imposto de Importação pode ser utilizado com efeito regulatório. E sua alíquota não pode ser superior a 35%. Como a alíquota do II já era de 35%, não sobrou ao Executivo outra alternativa senão aumentar o IPI. Assim, é certo que os importadores terão argumentos consistentes para buscar no Judiciário o afastamento da nova alíquota do IPI.
Por outro lado, chama a atenção o fato de que, antes da vigência do referido Decreto, o governo acenava para as indústrias automobilísticas nacionais apenas e tão somente com a proposta de redução do IPI, tendo como contrapartida a nacionalização (ao ser regulamentada essa proposta, foi assim considerada: mínimo de 65% de conteúdo regional médio baseado numa fórmula que divide o valor CIF de autopeças importadas pela receita bruta total do fabricante, antes dos impostos, obtida com a venda de veículos produzidos no país — Dec. 7567, art. 2°, § 1°, III, “a”).
Ocorre que as empresas do setor não aceitaram essa condição. O que fez o Executivo, então, na oficialização dessa medida por ocasião da publicação do Decreto? Manteve a proposta feita extraoficialmente — redução da alíquota do IPI — mas acrescentou o aumento para os importados em idêntica proporção.
Isso comprova que o real objetivo do governo era mesmo barrar a escalada na entrada de importados. Tentou atingi-lo, inteligentemente, via redução do IPI sobre o produto nacional, o que beneficiaria a todos os consumidores, promoveria a progressiva nacionalização, geraria dezenas ou centenas de milhares de postos de trabalho, aumentaria a arrecadação nacional — em proveito de todos os níveis de governo, com efeitos imediatos principalmente para os Estados, a qual vem se estagnando por decorrência do enfraquecimento da atividade industrial. Não tendo conseguido convencer as montadoras, as quais estavam se aproveitando do baixo custo de produção de peças e componentes importados determinado pelo dólar depreciado, então aumentou o IPI dos veículos importados.
É claro que, agora, ante a esperada redução na procura do mercado interno por veículos importados, o Decreto em questão cumprirá um dos seus objetivos: incentivar a produção nacional (ou a importação de veículos prontos do Mercosul e do México, a qual está fora da nova regra). Mas isso está longe de cumprir o objetivo de nacionalização com os percentuais de agregação tecnológica nacional.
Portanto, o país não se beneficiou plenamente (empregos, salários, arrecadação, consumidores) porque tudo prosseguirá como já estava — indústria nacional enfraquecida, arrecadação propiciada pelo setor industrial em queda. E os consumidores foram prejudicados, assim, claro, como todo o setor importador que também gera empregos, arrecadação, gerando grande movimento na economia (atividades comerciais).
Os únicos beneficiados pela medida são os fabricantes nacionais de veículos. A cadeia produtiva deve ser vista como um todo. É sabido que a produção de veículos no México é muito mais barata que no Brasil. Assim, por que produzir aqui se se pode importar veículo pronto do México, por exemplo, sem qualquer elevação do IPI? Com efeito, tudo continua como antes, exceto quanto à disponibilidade de opções para o consumidor final, que não mais terá acesso a veículos bons (importados) e por preços justos.
A medida teria sido realmente benéfica se o consumidor adquirisse veículos de qualidade e por preço justo, forçando para baixo os preços de produtos fabricados no país – tendência que se vinha verificando com a introdução de veículos coreanos de muito melhor qualidade que os nacionais e por preços justos e veículos chineses básicos, porém completos, também por preços realmente atrativos - não tivesse sido agora abortada. Portanto, deveria ter feito exatamente o contrário: reduzido o IPI para todos, forçando o barateamento dos veículos nacionais, obrigando a indústria local a se ajustar às regras de nacionalização com integração de tecnologia local, razão de ser da MP 540.
A mais eficaz forma de atrair investimentos, na verdade, consiste em fornecer as condições necessárias, não via interferência governamental que se vale de política “ Robin Hood” adotada pelos sucessivos governos nos últimos 15 anos: tira dos ricos para dar esmolas aos pobres (no caso deu-se o contrário: retirou o benefício do consumidor final para transferi-lo para a indústria automotiva).
A mudança na postura da administração pública no trato com o setor privado, sem paternalismos, sem intervenções, deveriam ser valores inestimáveis a serem perseguidos. Mas isso implica em mudança de percepção de mundo, do papel de governo, que nossos administradores não têm. O governo vê-se como ente dissociado do povo. Aqueles que ali em seu nome atuam sentem-se encastelados num olimpo onipotente. Pior, muitas vezes utilizando seus poderes para criar entraves desnecessários apenas visando facilitar a negociação de vantagens. E, quanto a isso, não há o que fazer por se tratar de ausência de consciência de dever. (Adonilson Franco, advogado especializado em Direito Tributário. Sócio-titular do escritório Franco Advogados Associados. Professor no Curso de Pós-Graduação em Direito Tributário. Atua nas áreas de Planejamento Tributário, Direito Tributário, Societário, Civil, Comercial e Contratos Internacionais, além de relações do trabalho)

Desempenho global do setor automotivo - Agosto 2011

A JATO Dynamics do Brasil, líder em fornecimento de informações automotivas, divulga seu release mensal com os dados de veículos vendidos mundialmente no mês de agosto de 2011. A disputa continua acirrada entre EUA e China. Nas vendas do mês, a China lidera o ranking com mais de 1,07 milhão de veículos vendidos, o que significa crescimento de 7,8% em relação a igual período de 2010. Logo atrás estão os Estados Unidos com 7,5% de aumento comparado a agosto do ano passado e o Japão com queda de 23% no mesmo período. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves.
O Brasil mantém a quarta posição com crescimento de 3,8% no mês. Na quinta e sexta colocação, seguem a Alemanha e a Rússia com aumento de 18,7% e 32,4% em agosto, em relação a igual mês do ano anterior. A Índia, na sétima posição, foi o único país integrante do BRIC que apresentou resultado negativo de 5,5% no mês comparado a 2010. O Canadá e a França obtiveram crescimento nas vendas do mês de 3,2% e 3,6%, ficando em oitavo e nono lugar. A Coreia aparece na décima posição com aumento de 4,4%, deixando para trás a Itália e Grã Bretanha que não apresentaram bom desempenho nas vendas do mês.
”Deve-se atentar para a clara consolidação dos países asiáticos nos ranking acumulado do ano de 2011 quando comparados aos seus respectivos volumes do ano anterior. Todavia o mercado ainda aguarda a recuperação do Japão, que segue na tentativa de administrar as consequências de seus desastres naturais, sua história demonstra que a retomada ao crescimento é somente uma questão de tempo”, afirma João Carlos Rodrigues, Diretor Presidente da Jato Dynamics do Brasil.

Desempenho das marcas

A Toyota manteve a primeira colocação nas vendas de agosto de 2011 mesmo com queda de 3,4% se comparado a 2010. A Volkswagen segue em 2º lugar no ranking com um aumento de 14,5% e a Ford em terceiro com aumento de 12,8%. A Chevrolet e Nissan mantêm o 4º e 5º lugares, com crescimento de 19,9% e 15,2%, respectivamente.
Destaque para KIA que mantém um crescimento significativo de 17,4% se comparado ao mesmo mês do ano passado.

Peugeot 4008, o SUV 4x4 que combina força e estilo

Em coerência com a estratégia de enriquecimento da gama e de desenvolvimento da marca Peugeot, o 4008 será lançado, primeiramente, fora do mercado europeu, que representará 70% das vendas. Por seu estilo distinto, elegância e prestações de SUV 4x4, o Peugeot 4008 é uma moderna resposta às exigências dos clientes que buscam um veículo todo-terreno, um segmento de forte crescimento.

Lançamento internacional

O mercado mundial de veículos SUV tem registrado forte crescimento desde 2005. Na Rússia, a predominância deste tipo de veículo é histórica e, atualmente, 1/5 do mercado pertence a este segmento, em especial os SUVs compactos.
Na China e na Europa Ocidental a participação dos SUVs chega a 10%, abrangendo diferentes expectativas em cada mercado. Na Europa, a participação de mercado dos SUVs que pertencem ao segmento E apresentam evolução maior que dos segmentos C e D.
No mercado chinês, o consumidor é atraído pelo porte destes veículos, que transmitem uma ideia de status e sofisticação. Já na Europa, o sucesso dos SUVs corresponde à possibilidade de ter um veículo distinto, versátil e compacto, com impacto ambiental comparável ao de um veículo sedã.
O Peugeot 4008 atende perfeitamente à evolução de todos estes mercados, e nasceu alinhado às ambições internacionais da Marca. Em função disso, o modelo será apresentado em avant-première mundial durante o Salão de Genebra 2012, enquanto sua comercialização terá início no segundo trimestre do mesmo ano, primeiramente fora do mercado europeu.

Uma linha completa de veículos todo-terreno

Com este novo SUV 4x4, a Peugeot completa sua oferta de veículos adaptados às diferentes expectativas do consumidor que busca um veículo todo-terreno. Por sua forte personalidade, o objetivo do 4008 nos mercados internacionais é atrair, ao mesmo tempo, consumidores que já possuem veículos deste segmento e também aqueles que procuram um veículo sinônimo de lazer, como alternativa aos sedãs e minivans.
Na Europa, o modelo se destina especificamente a um consumidor que busca força e dinamismo, sem deixar de lado a versatilidade e o baixo consumo. Como complemento aos modelos 4007 e 3008 – inclusive na mais recente versão HYbrid4, o 4008 corresponde às expectativas dos diferentes mercados em que os SUVs compactos seguem com crescimento progressivo.

Um estilo distinto

Fruto da cooperação PSA-Mitsubishi, o 4008 é dono de uma personalidade perfeitamente alinhada ao universo Peugeot. Para tanto, o modelo conta com um estilo baseado nos novos códigos estéticos da Marca – como, por exemplo, a grade dianteira “flutuante”, ou mesmo o olhar felino, cada um deles com sua assinatura visual. Na parte dianteira, os faróis são destacados por LEDs diurnos, enquanto as lanternas traseiras recebem um tratamento que remete a três garras vermelhas.
O caráter aventureiro do 4008 é reforçado por elementos como o desenho vertical da grade, as proteções na parte inferior da carroceria e os embelezadores introduzidos no contorno das rodas, que se destacam pelo desenho sofisticado e pela grande dimensão. Os vincos, que se iniciam no capô e se estendem até os para-choques traseiros, definem a lateral da carroceria e acentuam o aspecto robusto e dinâmico do 4008.

Exigência e enriquecimento da linha

O minucioso trabalho praticado pelas equipes de design resultou em uma sofisticação única, totalmente alinhada ao posicionamento do veículo. O exterior se destaca, além dos itens já mencionados, por elementos cromados, enquanto o ambiente interno é valorizado pela aplicação de materiais que conferem alto nível de requinte.
O teto panorâmico de vidro entrega uma grande luminosidade ao habitáculo. Os passageiros são ainda beneficiados por uma iluminação noturna proporcionada por LEDs aplicados nas laterais. O estilo exclusivo, forte e distinto do 4008 o posiciona com bases concretas no universo dos SUVs compactos.
Suas prestações dinâmicas e equipamentos – como, por exemplo, o acesso ao veículo sem o uso de chave, rodas em alumínio de 18 polegadas, sistema de navegação com tela sensível ao toque e, ainda, uma câmera de segurança – são o reflexo de uma visão moderna e requintada dos veículos todo-terreno.

SUV versátil e habitável

A plataforma do 4008 tem como base a do 4007, que teve seu comprimento reduzido em 30 centímetros para produção do novo modelo. Sua grande distância entreeixos foi preservada para garantir espaço interno, tanto para os ocupantes dos bancos traseiros quanto para quem ocupa os assentos traseiros. Essas características e dimensões exteriores (4,34 metros de comprimento, 1,80 metros de largura e altura de 1,63 metros) tornam o 4008 particularmente versátil, e sua habitabilidade se converte numa receita ideal tanto para o uso cotidiano, na cidade, quanto para o lazer.

Transmissão 4x4 com gestão eletrônica

Na versão com tração integral, o condutor tem a possibilidade de selecionar três modos de transmissão: tração em duas rodas (2WD), tração nas quatro rodas (4WD) e bloqueio de tração nas quatro rodas (LOCK). Nos modos em que se utiliza a tração nas quatro rodas, a distribuição de torque entre a dianteira e a traseira é realizada eletronicamente.
No modo LOCK, a tração integral das quatro rodas é permanente, com o maior torque destinado às rodas traseiras. Esse tipo de transmissão representará mais de 80% do volume de vendas do 4008. O novo SUV 4x4 da Peugeot será oferecido somente em versão 4x4 em mercados específicos, entre eles o europeu.

O Peugeot 4008 dispõe de quatro opções de motorização:

Gasolina

1.6l (116 CV) / 15,2 mkgf, com caixa manual de cinco velocidades
2.0l (150 CV) / 19,8 mkgf, com caixa manual de cinco velocidades ou CVT

Diesel HDI

1.6l HDI FAP (112 CV) / 27 mkgf (28 mkgf com overboost), com caixa manual de seis velocidades
1.8l HDI FAP (150 CV) / 30 mkgf, com caixa manual de seis velocidades

Novo Fiat Uno Economy. Consumo de 1.0 com desempenho de 1.4

Sucesso de vendas em todo o Brasil, o Novo Fiat Uno acaba de ganhar mais uma interessante versão. Batizada de Economy, graças a enorme redução no consumo de combustível, seja com gasolina ou etanol, ela é fruto de um profundo trabalho de engenharia, originando um veículo com ótimos valores de consumo de combustível.
O grande desafio no nascimento do Economy foi melhorar o que já era bom. E a Fiat conseguiu. O Novo Uno Economy é o carro mais econômico do segmento, justificando seu nome e apelo. Baseado na mecânica da versão Attractive 1.4, reconhecida pelo baixo consumo de combustível, o novo Uno Economy eleva este patamar de economia, sem perder a agilidade e o prazer ao dirigir, adjetivos elogiados do motor 1.4 Evo.
O motor Fiat Powertrain 1.4 Evo já traz uma plataforma moderna. Usa coletor de admissão em plástico, melhorando as trocas térmicas e a fluidinâmica de entrada do ar, bobinas seqüenciais (economizam energia, comandando somente a vela do cilindro que estiver na fase de explosão), bloco do motor com circulação de água tipo U Circulation (mesma tecnologia empregada nos motores turbinados T-Jet, que garante um arrefecimento uniforme em todos os cilindros) e variador de fase no comando de válvulas com tecnologia CVCP (Continuously Variable Cam Phaser), que melhora os índices de torque e dirigibilidade.

Ainda mais Econômico

Na nova versão, a central eletrônica Magneti Marelli 7G do motor 1.4 Evo recebeu uma nova calibração. Nela, patamares como curva do pedal do acelerador, estratégias de CUT-off e outros cenários que convergem em um motor mais econômico foram adotadas sem comprometer o desempenho ou as respostas de aceleração. Entenda melhor estas estratégias:

Novo Gerenciamento

Em motores modernos, como o Evo 1.4, o comando da aceleração imposto pelo condutor através do pedal é interpretada pela central eletrônica que, através de cálculos matemáticos e programações, determina uma resposta alinhada à exigência do motorista no momento em que ele pressionou o pedal do acelerador. Apertar o acelerador não é tão somente abrir a borboleta de aceleração, como nos primeiros motores equipados com injeção eletrônica, mas sim assumir novas posturas de avanço de ignição, posição ideal do variador de fase do comando, do tempo de injeção e, também, da posição de borboleta do coletor de admissão. No novo Uno Economy estas estratégias foram aprimoradas visando uma redução no consumo.

CUT-off

Toda vez que o carro está em desaceleração, com marcha engatada, o gerenciamento do motor corta a injeção de combustível. Dentro desta calibração, o novo Uno Economy percorre uma estratégia mais rápida deste corte de combustível, sem comprometer a dirigibilidade. Em resumo, no anda e pára das grandes cidades, a nova calibração do CUT-off do motor Evo garante um corte de combustível nas desacelerações de maneira ainda mais eficiente.

Novas relações de marchas

Fora a estratégia de redução de consumo na calibração do motor 1.4 Evo, o Uno Economy traz também novas relações de marchas visando menor rotação do motor e, por consequência, mais economia de combustível e menos ruído interno. A grande diferença do câmbio do novo Uno Economy, em relação a versão Attractive, é a adoção de uma nova coroa e pinhão determinando uma relação de diferencial cerca de 9% mais longa, passando de 4,067:1 para 3,714:1. Para manter a elogiada agilidade da versão Attractive, o Economy adota a relação de 5ª marcha do Uno Sporting, mais curta, passando de 0,838:1 para 0.872:1.
A nova calibração do motor, aliada à relação mais longa do diferencial já garantiu uma redução significativa no consumo. Mas a Fiat foi além. Buscando melhorar ainda mais este valor, a engenharia trabalhou também no conjunto de rodagem, visando um menor consumo de energia do motor com o carro em velocidade. Para tanto, uma nova pressão de pneus foi adotada, passando de 28 libras da versão Attractive para 35 libras no Novo Uno Economy.
Para garantir o conforto nesta nova configuração de pressão de pneus, molas e amortecedores foram recalibrados, garantindo o mesmo nível de conforto e estabilidade. Além disso, e aproveitando a troca das molas, o novo Uno Economy teve sua altura em relação ao solo reduzido em 10 mm, melhorando também, o escoamento do ar pela parte inferior da carroceria. Estas modificações garantiram uma redução na força resistiva (torque que o motor tem de desempenhar apenas para manter a velocidade do carro). E fazendo menos força, o motor consome menos combustível.

O mais econômico

O novo Uno Economy torna-se o carro mais econômico de seu segmento no Brasil e um dos mais econômicos do mundo com motores 1.4 litro, garantindo a mesma agilidade e prazer ao dirigir da versão Attractive.
Prova disso é que aceleração do Novo Uno Economy não foi prejudicada em relação à versão Attractive, perfazendo o zero a 100 km/h no mesmo tempo (11,1 segundos com gasolina e 10,8 segundos quando abastecido de etanol), assim como a velocidade máxima (170/172 km/h, gasolina/etanol respectivamente).
Mantendo o mesmo conceito fun to drive da versão Attractive, o Novo Uno Economy conquista uma invejável redução no consumo de combustível. Com gasolina, os valores de 14,7 km/litro e 19,4 km/litro atingidos em uso urbano e estrada, passaram para 16,3 km/litro e impressionantes 21,5 km/litro na estrada. Com álcool, o ganho também foi significativo, pulando de 10,3 km/litro e 12,8 km/litro para 11,3 km/litro e 14,7 km/litro nas mesmas condições, uma redução no consumo de combustível de 10 a 15%.
No interior, a versão se destaca pelo uso do Econômetro em conjunto com o conta-giros, uma exclusividade desta nova versão, assim como a nova moldura do painel de instrumentos – Insert Molding e os demais itens de acabamento da versão Vivace. Por fora, o Novo Uno Economy traz para-choques, maçanetas e retrovisores pintados na cor da carroceria, rodas aro 14” e pneus 175/65 com baixa resistência à rolagem e revestimento externo na coluna central das portas, além de um exclusivo logotipo com fundo verde, fazendo alusão à sua economia de combustível e respeito ao meio ambiente. A nova versão ainda pode ser equipada com novo kit de personalização externa de fábrica – Kit Ecology.
A economia do Novo Uno Economy não se traduz apenas na hora de abastecer. Posicionado na gama de oferta entre as versões equipadas com motor 1.0 e 1.4, o Economy é o 1.4 mais barato do mercado. A versão duas portas tem preço sugerido de R$ 28.120, enquanto a quatro portas será comercializada por R$ 29.950.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia mundial sem carro: o brasileiro não acredita

Para especialistas, faltam alternativas e perenidade nas campanhas de educação no trânsito.
Abrir mão do conforto de usar o próprio veículo e optar pelo transporte público ou individual não motorizado. Essa era a proposta do Dia Mundial sem Carro em diversos países do mundo, mas o apelo foi ignorado em muitos deles. No Brasil, apenas sete cidades aderiram à campanha e as cenas que se viram foram as mesmas de todos os dias: vias engarrafadas, sons de buzina e muitos carros levando apenas o passageiro.
Só para se ter ideia, em países como Áustria e Espanha, por exemplo, a adesão ao dia sem carro chegou a 454 e 626 cidades, respectivamente. Então, por que a ideia funciona melhor em outros países? Não há consenso, mas especialistas apontam algumas razões do insucesso da campanha no Brasil: a precariedade do sistema de transporte público e a supervalorização do automóvel pelo brasileiro.
As grandes cidades brasileiras participantes do evento são mal servidas de transporte coletivo e não oferecem condições adequadas para a locomoção a pé ou de bicicleta. “Poucos lugares têm ciclovia e ciclofaixa porque, no Brasil, bicicleta é sinônimo de lazer. Pode perceber que elas estão espalhadas em parques e orlas das cidades. A bicicleta nunca foi pensada como meio de locomoção e o poder público não criou infraestrutura para utilização dela”, afirma o pesquisador em políticas públicas de transporte pela UnB, Artur Morais.
Ele acrescenta. “Em países como Dinamarca e Holanda, as pessoas são autorizadas a entrar no metrô com a bicicleta. Em algumas localidades, há compartimentos específicos para esse fim”. Para ele, essas são apenas algumas ações que, de uma forma ou de outra, acabam incentivando quem escolhe meios alternativos para se locomover.
A questão cultural também pesa na decisão dos que não abrem mão do automóvel. “Muita gente está tão adaptada e dependente do uso do carro e a cidade é tão ruim de alternativas, que fica inviável para muitos deixar o carro na garagem”, explica Humberto Guerra, coordenador do grupo de ciclistas Mountain Bike BH, de Belo Horizonte.

Quem chega primeiro?

Desde 2006, Guerra é um dos responsáveis por organizar, anualmente, o Desafio Intermodal em Belo Horizonte - uma comparação de deslocamento feito por várias pessoas, cada uma usando um meio de transporte diferente. "Ao final, são comparados tempo gasto, calorias consumidas, poluentes emitidos e risco de acidentes. A cada ano, o carro vem piorando seu desempenho", pontua. O objetivo é incentivar a adoção de meios alternativos ao automóvel como forma de transporte, levando em consideração questões como poluição, saúde, interação com a cidade e também tempo de deslocamento. Este ano, o campeão do desafio, que acontece sempre na Semana Nacional de Trânsito, foi a bicicleta elétrica, que percorreu um trajeto de cerca de nove quilômetros em pouco menos de 20 minutos. O carro levou 54 minutos para fazer o mesmo caminho. Contabilizando tempo, velocidade e gasto, além de emissão de poluentes, entre todos os meios de locomoção participantes do desafio - bicicleta, moto, metrô, ônibus, carro e a pé - o desempenho das bikes foi melhor. O Desafio Intermodal também acontece em outras capitais do país.
Vislumbrar soluções acaba sendo uma das consequências de campanhas pontuais como o Dia sem Carro. Em muitos lugares, o problema do excesso de automóveis está sendo resolvido com medidas práticas durante o ano todo, e não apenas em uma data comemorativa, explica Guerra. “São restrições ao uso do automóvel - por exemplo, o pedágio urbano de Londres, sistemas de bicicletas públicas - como o Vélib parisiense e o Bicing de Barcelona, BRTs (Bus Rapid Transit), metrôs, bondes, aumento de ruas exclusivas para pedestres etc”, conclui.
Para José Mario de Andrade, engenheiro e diretor da Perkons, o Dia Mundial Sem Carro é um meio, e não um fim. “Campanhas marcantes, que propõem impacto com o objetivo de alertar para o caos do trânsito precisam de continuidade. É uma forma de educar o motorista, mas que têm pouca eficácia porque não conseguem ser inseridas na cultura do brasileiro”, pondera. “O Dia Mundial Sem Carro é, na verdade, uma forma de medir o nível de educação do povo com relação ao trânsito. Mas também, para que ele vire uma realidade, é preciso a contrapartida da infraestrutura”, finaliza.

Shell amplia distribuição do combustível V-Power Etanol

A partir de outubro, os postos da Rede Shell em Recife e Goiânia começam a vender o Shell V-Power Etanol, único etanol aditivado do mercado, desenvolvido especialmente para o veículos flex. Desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro, o combustível é resultado do foco em inovação e do intenso trabalho de pesquisas da Shell no Brasil e no exterior. O produto utiliza toda a tecnologia da família V-Power, com uma fórmula que contribui para a melhoria da resposta do motor. Desde o seu lançamento, em 2010, já foram comercializados 200 milhões de litros, o que equivale a 5 milhões de tanques cheios. O investimento total da companhia chega a R$ 20,4 milhões e a expectativa é que as vendas do biocombustível correspondam a mais de um terço das vendas totais de etanol nas praças.
Atualmente, mais de 500 postos, em quatro estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro e as regiões metropolitanas de Curitiba e Salvador –, já contam com o produto, que a partir de 2012 será o combustível oficial da Stock Car e abastecerá todos os carros da principal categoria do automobilismo nacional.
A ampliação da distribuição do V-Power Etanol acontece em um momento amplamente favorável do setor, que conta com o crescimento contínuo do mercado de carros flex. Dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), de 2010, apontam que do total de automóveis licenciados no país, 87% possuem motor flex. “Isso mostra que o consumidor está cada vez mais atento às opções disponíveis no mercado. Por isto, acreditamos que Shell V-Power Etanol atenderá de maneira ideal às necessidades de um consumidor bem informado e que exige o melhor para o seu veículo”, diz Gilberto Pose, Coordenador de Combustíveis da Raízen, empresa resultante da joint venture entre Shell e Cosan.

Sobre o Shell V-Power Etanol

O Shell V-Power Etanol foi formulado para oferecer uma capacidade extra de limpeza do sistema de alimentação de combustível, como bomba, injetores e válvulas. Componentes como o Friction Modification Technology (FMT) conferem uma maior lubricidade às partes internas do motor, que entram em contato com o combustível, ajudando a manter as características de um motor novo por mais tempo.
Testes no Instituto Mauá de Tecnologia (SP) apontaram potencial de limpeza 46% superior em relação ao etanol comum. Ao aumentar a proteção do motor contra depósitos acumulados pela queima do combustível, o novo etanol propicia uma mistura mais homogênea entre ar e combustível, refletindo numa queima mais completa e em um melhor aproveitamento da energia gerada pela combustão.

Alta Roda nº 648 — Fernando Calmon — 27/9/11

NÃO É POUCA COISA

Os lançamentos não param esse ano em todos os segmentos. E haja fôlego para os jornalistas correrem atrás. Quem enfrentou o tranco, teve que viajar de Düsseldorf, Alemanha (Chevrolet Cruze) até San Diego, EUA (Nissan March) com apenas 10 dias de intervalo. Ou se contentar em avaliar os dois modelos por aqui mesmo.
Substituindo o Vectra, o produto da GM entrou na briga de uma renovação completa no subsegmento de sedãs médios-compactos, como nunca se viu. Dos franceses Renault Fluence e Peugeot 408, ao alemão VW Jetta e ao sul-coreano Kia Cerato. E há mais: Hyundai Elantra, em outubro, e Honda Civic, até dezembro.
Partindo de R$ 67.900 (LT) o Cruze está bem inserido entre os concorrentes quanto a itens de série: controle eletrônico de tração (TC) e de trajetória (ESC), rodas de alumínio de 17 pol e ar-condicionado digital que detecta poluição. Versão de topo LTZ (R$ 78.900,00) oferece seis airbags, central de mídia de 7 pol com navegador, câmbio automático de seis marchas com seleção manual, entre outros. O fabricante subsidiou esse câmbio na versão de entrada, pois oferece a opção por apenas R$ 2.000,00.
Oferece um interior aconchegante e moderno, ajudado pelo acabamento em dois tons. Infelizmente perdeu o plástico de toque macio do painel do Vectra. Banco do motorista firma bem o corpo, mas o encosto se regula por alavanca. São bons o espaço atrás (2,685 m de entre-eixos) e porta-malas de 450 litros. O motor de 1.8 L, moderno e elástico, tem dois comandos variáveis, 16 válvulas, 144 cv e quase 19 kgf•m (etanol). Bem acertado de suspensões (convencionais), agrada ao dirigir. Alguns ruídos surgem na parte traseira em piso irregular e a costura do couro dos bancos deveria ser no capricho.
A Nissan desbravou, para as marcas japonesas, o segmento mais difícil e concorrido: compactos de motor de 1 litro. Até agora os nipônicos se encastelavam nos modelos de maior rentabilidade, arriscando pouco. O March apresenta estilo palatável (dentro de sua gama atual), bom espaço interno em especial para cabeças no banco traseiro, bom coeficiente aerodinâmico (Cx 0,33), câmbio de engates precisos e robusto motor Renault, 16v, de 74 cv. Consumo declarado com etanol (norma NBR 7024) é de 9,5 km/l (urbano) e 13,7 km/l (estrada), otimista demais, considerando que as duas primeiras marchas são bem curtas. Em estrada deve ir melhor, em consumo.
Porta-malas está na média dos concorrentes (265 litros). Pontos altos são visibilidade, direção assistida eletricamente e diâmetro de giro de apenas 9 m o que melhora a manobrabilidade. Preço de partida – R$ 27.790,00 – surpreende por entregar airbag duplo de série, mas sem direção assistida e calotas sujeitas a buracos pelo seu diâmetro. Sem opção de ABS, neste primeiro catálogo, a decisão pelo airbag parece puro marketing. Versão completa, R$ 33.390. Com motor 1,6 L/111 cv, de origem Nissan, os preços vão de R$ 35.890 a R$ 39.990.
Sem dúvida, a Nissan tem um produto para incomodar quem já se estabeleceu no ramo há décadas. E sobre a mesma arquitetura do March lançará, já em novembro, o sedã Versa com entre-eixos maior e preço também competitivo. Não é pouca coisa.

RODA VIVA

DEMOROU a cair a ficha, mas fabricantes se convenceram de que preço fechado das revisões é ponto fundamental para competitividade. Daí o esforço da Nissan em oferecer preços razoáveis, no novo March. Nada de visita semestral à concessionária. Trocas de óleo, por exemplo, só a cada 12 meses ou 10.000 km. Até 60.000 km, gasto previsto total é de R$ 1.774,00.
CRUZE está indo muito bem no mercado americano, onde há inclusive versão Eco. Nesta, mudanças são as de praxe: diminuição de peso e altura, pneus de baixo atrito de rolagem e retoques aerodinâmicos. Surpreendentemente, 55% dos compradores pedem, na Eco, caixas de câmbio manuais para maior economia de combustível. Nos EUA, 90% usam câmbio automático.
MOTORES V6 flex das picapes e SUVs da Mitsubishi, produzidas em Catalão (GO), deverão ser os primeiros modelos a oferecer de série partida a frio elétrica, aposentando de vez o reservatório auxiliar de gasolina. Até agora apenas uma versão do Polo, a Bluemotion, com pacote de economia de combustível, mas de vendas simbólicas, utiliza esse sistema de partida.
ARTISTA plástico Adelson Carneiro quer colocar o Brasil no livro de recordes do Guinness, construindo a maior maquete de tema automobilístico com veículos (escala 1/32) em movimento. Interativa, ela terá sinais de trânsito, ambientes diurno e noturno, vento, trovoada, neblina e até chuva fina. Área será de 1.000 m², possivelmente montada na capital paulista.
PNEUS aquém da pressão recomendada, que aumentam o consumo de combustível, são um problema mundial. Bridgestone checou, em 38.000 automóveis de nove países europeus, e conclui que nada menos de 71% dos motoristas dirigiam com pressão baixa nos pneus. E mais: 12% dos inspecionados mostravam espessura de banda abaixo do limite legal de 1,6 mm.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Ford Transit Connect Táxi a gás

Os carros movidos a gás natural, que já tiveram seu boom no Brasil e continuam em número mais reduzido como táxis, vêm tornando-se tendência em algumas cidades nos Estados Unidos como opção para cortar as emissões e o preço crescente da gasolina. A Ford Transit Connect Táxi a gás já é opção usada em cidades como Chicago, Las Vegas, Saint Louis e Orange County e está ampliando seu potencial no mercado americano. Há menos de um mês, a tradicional empresa Yellow Cab introduziu em sua frota unidades do modelo na Califórnia, com excelente aceitação tanto dos motoristas como dos passageiros. Agora, a cidade de New England é a mais nova a contar com a Ford Transit Connect a gás, com a aquisição de 35 unidades feita pela empresa Metro Taxi.
Os veículos são os primeiros a rodar com esse combustível em New England, que fica a 130 km de New York, e a sua incorporação na frota foi comemorada. Também aconteceu inauguração do primeiro posto de abastecimento de gás natural na cidade.
A Ford Transit Connect, eleita o Utilitário do Ano 2010 na América do Norte , é disponível com kits de conversão para gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás natural veicular (GNV) .Fator que vem sendo considerado pelos taxistas americanos é que o preço do gá está tem oscilado menos que o da gasolina no EUA, além da vantagem de reduzir em 30% a emissão de gases. (por Célio Galvão)

Renault lança a "Avantage", série limitada do Logan

A Renault do Brasil apresenta neste mês de outubro o Logan Avantage, uma série limitada que reforça a relação custo x benefício do sedã compacto mais espaçoso do mercado nacional. Serão 2.600 unidades comercializadas com mais equipamentos de série a um preço atrativo.
O Logan Avantage é baseado na versão Authentique 1.0 16V Hi-Flex. “O foco dessa série limitada é a de ampliar ainda mais a já consagrada relação custo/benefício do Logan”, explica André Basseto, Gerente de Marketing da Renault do Brasil.
Ainda de acordo com o executivo, “além do amplo espaço interno, generoso porta-malas e três anos de garantia, a série limitada “Logan Avantage” conta com mais itens de série a um preço bastante competitivo”. A lista de equipamentos dessa série limitada inclui: ar quente, desembaçador de vidro traseiro, calotas integrais, direção hidráulica e volante com regulagem de altura (itens já presentes na versão Authentique) e mais: vidros dianteiros elétricos, trava elétrica com sistema CAR, painel de instrumentos com grafismo diferenciado e iluminação do porta-luvas.
Visualmente, o Logan Avantage se diferencia pela presença do friso lateral na cor da carroceria, pelo adesivo preto na coluna “B” e pelo monograma “Avantage”, nos para-lamas dianteiros. As cores são as mesmas oferecidas para as demais versões do sedã disponíveis no mercado nacional.

Consumidores saem ganhando

O nome “Avantage” já sugere esta série limitada que traz uma significativa vantagem aos cientes. Esta série limitada tem preço sugerido a partir de R$ 31.110,00, o que representa uma vantagem cliente superior a R$ 1.000,00 se os itens adicionais dessa série fossem comprados separadamente. O único equipamento opcional é o ar-condicionado, o qual está sendo oferecido com preço promocional de R$ 2.500,00.
Em relação aos competidores diretos no mercado nacional - Fiat Siena EL com kit Celebration e Chevrolet Classic com ar, direção e pacote elétrico -, o Logan Avantage sai mais em conta: equipado com ar-condicionado, o sedã da Renault é oferecido por R$ 33.610,00.

Eqmax lança rack de teto exclusivo para Honda City

A Eqmax, maior fabricante de racks e porta-bikes do País, acaba de lançar no mercado um modelo exclusivo de rack de teto da linha New Wave para o Honda City.
Desenvolvido com tecnologia de ponta e projetado para seguir e se harmonizar com o desenho do carro, o novo rack de teto da Eqmax para o Honda City é fabricado em alumínio e pode ser encontrado nas cores preto e prata. O novo rack de teto da Eqmax traz fixadores e barras de carga resistentes e de fácil utilização.
De acordo com Romualdo Bacci Jr., diretor comercial da Eqmax, o novo acessório da empresa foi desenvolvido após solicitações de nossos clientes. “"Testamos o equipamento por meio de provas de durabilidade e segurança e colocamos no mercado um produto confiável e 100% brasileiro"”, diz Bacci. O equipamento chega com preço sugerido de R$ 355,00 e pode ser adquirido em lojas especializadas.

Por que ainda não há uma grande montadora nacional de veículos?

O Brasil é hoje o 6º maior mercado automotivo do mundo e pode subir mais nesse ranking nos próximos anos.
Não é por menos. De um lado, temos aqui um povo que adora carro e está sempre disposto a comprar o primeiro ou a trocar o que já tem.
De outro, temos um sólido e experiente parque de montadoras estrangeiras que já atuam aqui há décadas e, por isso, já desenvolveram em solo local tecnologia e gente especializada.
E um governo que aparentemente tem apoiado historicamente a indústria automotiva e que não pensa duas vezes para cortar impostos quando há risco de desaquecimento do setor.
Dentro deste contexto há uma pergunta que não quer calar: por que não há aqui nenhuma grande montadora genuinamente nacional a explorar o setor de veículos de passeio e comerciais leve, como fazem as estrangeiras GM, Ford, Fiat e VW?
Há bons exemplos de empreendedores que durante toda a história da indústria automotiva brasileira já tentaram fincar a bandeira nacional nesse mercado, mas, todos, sem exceção, não conseguiram manter-se em pé.
São casos históricos que começam lá na década de 50. Por exemplo, na Fábrica Nacional de Motores (FNM) ou no Puma, esportivo brasileiro pioneiro que tinha um belo design, passando pelo Gurgel – cujo problema foi, inclusive, a falta de design.
São exemplos históricos de quem sucumbiu frente à competição com as grandes. E há muitas outras histórias de empreendimentos fracassados, como Romi, Miura... Ou uma das experiências mais recentes, o Vorax, super esportivo brasileiro, idealizado pela Rossin-Bertin, mas cuja façanha ainda é nova para permitir uma melhor avaliação.
Quais são então os gargalos que fazem com as montadoras nacionais não consigam se suportar no mercado? Não consigam achar um caminho sólido e de longo prazo?
O primeiro é o investimento necessário. Uma grande montadora de veículos exige um investimento bilionário para se constituir. Isso só para “entrar no jogo”: montar parque industrial, desenvolver produtos, criar uma rede de distribuição, manter uma assistência técnica...
Mas ainda há o investimento necessário para “se manter” no jogo. E aí está o segundo fator: a competição absolutamente grande das montadoras estrangeiras tradicionais, que já estão aqui há décadas e, por causa de suas matrizes internacionais, podem, em tese, suportar prejuízos por vários anos e trazer investimentos vultosos para se aplicar aqui.
Isso tudo aliado a mais uma problemática: a dificuldade de se criar “marcas” de carros diferenciados, que sejam alternativas aos modelos existentes e que possam agradar aos nossos consumidores que já estão, digamos assim, acostumados com os modelos que há décadas as montadoras estrangeiras disponibilizam no mercado. E com isso garantir um bom preço de revenda.
Mas há mais um agravante que pode ser o fiel dessa balança: os governos brasileiros sempre apoiaram as indústrias automotivas, como já dissemos, mas, historicamente, o que sempre se viu foi um apoio muito maior para a vinda da indústria estrangeira – e um menor para os empreendedores nacionais, que, por outro lado, também não se mostraram capazes de competir com empresas globais e num setor dinâmico.
Por tudo isso, percebe-se obviamente que se trata de uma empreitada muito difícil. Mas engana-se quem pensa que ela é impossível. E não faltam experiências internacionais que mostram isso.
Por exemplo, os conhecidos casos da Coréia, da Indía e da China, que já estão conseguindo se consolidar como países com montadoras próprias, cujos produtos já estão invandindo outros países.
Mas tudo indica que se não houver uma maior capacidade inovadora de gestão das empresas nacionais e também um maior e mais específico apoio do governo, essa empresa automotiva genuinamente brasileira poderá continuar restrita aos “nichos” – como os casos da Agrale e TAC –, deixando assim o grosso do mercado para as estrangeiras.
Com isso, corremos o risco de ter de enfrentar o ônus de se tornar, para sempre, um país “apenas de consumidores” e não também de “produtores” na ordem global das nações produtoras de veículos. (José Roberto Ferro é Presidente do Lean Institute Brasil (www.lean.org.br), entidade sem fins lucrativos criada para disseminar no Brasil o Sistema Lean inspirado no Modelo Toyota; é "Senior Advisor" do Lean Enterprise Institute, dos EUA, e membro do Board da Lean Global Network)

Novo VW Tiguan. Fome de tigre

A Volkswagen apresentou o Novo Tiguan no mercado brasileiro. O utilitário esportivo, que foi lançado mundialmente em 2007, tornou-se um dos grandes sucessos da marca. Totalmente reestilizado, o Novo Tiguan traz um avançado pacote de sistemas tecnológicos e mecânicos que inclui inovações como o detector de fadiga, o sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave e o Park Assist II, que auxilia no estacionamento em vagas paralelas e também em vagas transversais. Realmente, chega com muita fome ao Brasil e avisa aos concorrentes que não está para brincadeiras, a começar do preço que parte de R$ 110.000 até pouco mais de R$ 120.000.
O SUV é equipado com o eficiente motor 2.0 TSI, com potência de 200 cv e torque elevado desde as baixas rotações, transmissão automática de seis marchas (que permite trocas manuais por shift paddles junto ao volante) e tração 4x4 permanente (4MOTION).

Design

Adota o DNA de estilo da Volkswagen, com predominância de linhas horizontais bem definidas. Como no Novo Touareg, sua grade é marcada por dois frisos cromados duplos, que fazem a ligação entre os dois grandes grupos óticos nas extremidades. Logo abaixo do para-choque, os faróis de neblina, alojados nas aberturas de ventilação laterais, dão um toque de dinamismo adicional ao carro. Os faróis auxiliares também atuam como luzes direcionais, acionadas em curvas fechadas, em baixa velocidade.
Uma das características de todos os novos modelos da Volkswagen são as lanternas traseiras com design marcante, bipartidas, com a parte interna incorporada à porta do compartimento de bagagem. Quando acesas, elas criam elementos visuais duplos, formando um L, que se integra às formas da carroceria. A borda inferior das novas lanternas segue uma linha horizontal, contribuindo para uma aparência ainda mais requintada da parte traseira do veículo.
Faróis de xenônio são oferecidos como opcionais, acompanhados por lanternas dianteiras formadas por um conjunto de 14 LEDs.
Linhas fortes e limpas predominam também na lateral do utilitário, onde se destaca uma nova moldura na parte inferior. As molduras bem definidas das rodas, a linha das janelas, que sobe na direção da traseira e as superfícies das portas e ombros, e a coluna traseira com formato típico da marca acentuam o caráter do mais novo produto da VW no mercado brasileiro. Complementando, o SUV traz de série novas rodas de liga leve com 17 polegadas, design Philadelphia.

Interior

Um dos fatores primordiais do sucesso do SUV é o design versátil, sofisticado e ergonômico de seu habitáculo. Todos os controles e sistemas têm fácil acesso e compreensão intuitiva, dispensando, em larga parte, a necessidade de consulta ao manual do carro para sua utilização. O volante multifuncional, com controles do som e do computador de bordo, é equipamento standard.
Os assentos atendem ao gosto predominante dos proprietários de SUVs, que apreciam o posicionamento elevado dos bancos, tanto dianteiros como traseiros. O assento de trás, bipartido na razão 60:40, pode ter a posição ajustada longitudinalmente em até 16 centímetros e também permite regular a inclinação do encosto. A capacidade do compartimento de bagagens vai de 470 a 1.510 litros, dependendo do posicionamento do banco traseiro.
De série, vem equipado com bancos com revestimento especial em tecido, com uma faixa central de couro Alcantara, estilo Milan, em preto, cinza ou bege.
Opcionalmente, pode ter os bancos totalmente revestidos de couro, também com três opções de cores: preto, marrom ou bege. Os bancos dianteiros têm ajuste de altura manual e mesas dobráveis nos encostos, para uso pelos passageiros de trás. Sob o banco do motorista há uma gaveta porta-objetos. Ajuste elétrico do assento do motorista e teto solar panorâmico figuram entre os opcionais.
Outra novidade é a nova tela colorida no conjunto de instrumentos, com dados exibidos na horizontal. O SUV traz de série CD-player com tela touchscreen, capacidade para seis discos, Bluetooth, oito alto-falantes e entradas de áudio externo para SD Card e iPod. Opcionalmente, pode vir equipado com o conjunto de som com sistema de navegação integrado RNS 315.

Motor e câmbio

O motor, considerado um dos mais modernos e eficientes do mundo, é o 2.0 TSI (turbo e injeção direta de gasolina), com potência de 200 cv a 5.100 rpm e 28,5 kgfm de torque a 1.800 rpm. Conjugado a um câmbio automático de seis marchas e comando Tiptronic, precisa de 8,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h e alcança velocidade máxima de 207 km/h.
O câmbio permite executar trocas manuais por meio de shift paddles localizados junto ao volante. O Novo Tiguan é o único SUV do segmento com acionamento eletrônico do freio de estacionamento e sistema auto-hold, que mantém o veículo parado em aclives durante alguns segundos, após o motorista ter tirado o pé do pedal do freio, evitando recuo nas arrancadas.

Tração integral 4MOTION

O sistema 4MOTION, usado no Tiguan, se adapta às condições de uso, distribuindo a força do motor para as quatro rodas do carro de acordo com a situação momentânea. No uso normal, 90% do torque é dirigido para o eixo dianteiro, o que ajuda a economizar combustível.
Caso necessário, o eixo traseiro pode ser mais beneficiado. A distribuição de torque é feita por uma embreagem eletrohidráulica multidiscos, integrada ao diferencial traseiro, e pode variar de forma constante, controlada eletronicamente. O sistema também evita que as rodas dianteiras girem em falso nas arrancadas e nas acelerações, podendo transferir até 100% da força do motor para as rodas traseiras nessas circunstâncias.
Além de garantir maior tração em pisos molhados, com lama ou areia, o sistema 4MOTION garante maior segurança em caminhos sinuosos, proporcionando maior aderência à pista em todas as circunstâncias.

Segurança ativa e passiva

A segurança dos ocupantes é garantida por uma rígida célula que cerca o espaço dos passageiros e zonas de deformação para absorção de energia em caso de colisões.
O carro está equipado com seis airbags (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina). O airbag do passageiro da frente pode ser desativado. Sistema de freios ABS e controles eletrônicos de estabilidade e de tração contribuem para reduzir a possibilidade de acidentes. Para aumentar a segurança no transporte de crianças, o Novo Tiguan tem sistema ISOFIX para acomodação de cadeirinhas no banco traseiro.
Recebeu a classificação máxima de cinco estrelas nos testes de colisão realizados pelo EuroNCAP (Programa Europeu de Avaliação de Novos Carros). Nos Estados Unidos, foi classificado pelo American IIHC (Insurance Institute for Highway Safety) como TOP SAFETY PICK, através de um estudo que abrange medidas de segurança ativas e passivas.
Um importante adendo ao sistema de segurança é o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo ao condutor uma parada para descansar e tomar um café.

Tecnologia

Um dos mais bem equipados veículos de seu segmento, o Novo Tiguan traz de série uma extensa relação de equipamentos de alta tecnologia, visando tanto a segurança do motorista e passageiros como seu maior conforto ao viajar.
Entre esses itens estão o retrovisor interno com escurecimento automático, o acendimento dos faróis com sistema Coming & Leaving home, controle automático de velocidade e o freio eletrônico de estacionamento com função auto-hold.
Também vêm no veículo computador de bordo, volante de direção multifuncional com ajuste de altura e profundidade, sensor de estacionamento traseiro, sensor de chuva e indicador da pressão dos pneus. Opcionalmente, o Novo Tiguan pode vir equipado com o Park Assist II, sistema de estacionamento automático que, nessa segunda geração, também executa manobras para colocar o utilitário em vagas transversais. Outro opcional é o Kessy, que além de oferecer ignição do motor por meio de um botão, permite abrir e fechar as portas do veículo sem necessidade do uso da chave.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Revista Motor Quatro de outubro chega às bancas custando apenas R$ 2,99

Em outubro, acontece o lançamento do New Fiesta Hatch 2012, em Punta del Este, Uruguai

As elétricas Zero à venda no Salão Duas Rodas

A norteamericana Zero Motorcycles, fabricante e líder mundial de motocicletas elétricas, informou hoje (28) em sua sede em Santa Cruz, na Califórnia, a expansão de sua atuação para a América do Sul, centrando a operação no Brasil, em sociedade com o Grupo Izzo, de São Paulo.
Os primeiros modelos, de competição, de uso urbano e também esportivo serão apresentados e comercializados no Salão Duas Rodas, de 4 a 9 de outubro em São Paulo. Em seguida a marca promoverá programas de testes e apresentações públicas, aumentando as opções.
“Em sua investida fora dos EUA, as motos elétricas Zero já apresentaram um notável crescimento em vendas em toda a Europa, justificando a criação dos novos canais de distribuição, vendas e assistência técnica também no Brasil”, comentou o vice-presidente mundial de vendas John Loyd. Para ele, a parceiria com o Grupo Izzo vai centrar a expansão da marca no Hemisfério Sul. Ela se inicia no Brasil em 11 pontos de venda do grupo, nos quais poderão ser agendadas apresentações e test-drive das Zero.
A operação trará aos motociclistas brasileiros a alternativa das motos elétricas de alta tecnologia, elevado desempenho esportivo e também para uso nos centros urbanos, como uma opção viável e confiável, para os consumidores comprometidos com o meio ambiente e boa performance.
"Nós escolhemos a parceria com a Zero Motorcycles em razão da qualidade e confiabilidade das suas motos elétricas. Apostando na consciência ambiental que nosso país já tem, e na liderança mundial da Zero Motorcyles, para oferecer motos elétridas de alta performance e desempenho, como excelente veículo urbano", disse o presidente do Grupo Izzo, Paulo Izzo" Destacou ainda que a amplitude da linha de motocicletas Zero já pode dar aos clientes escolhas mais apropriadas, para os diversos usos. As Zero se lançaram no mercado Europeu em 2008 experimentando um sólido e rápido crescimento da demanda, o que também se espera no Brasil.

FEI desenvolve o primeiro Fórmula elétrico com baterias de celular

O Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) vai expor no 20º Congresso e Exposição Internacionais de Tecnologia da Mobilidade da SAE BRASIL o primeiro fórmula elétrico do Brasil, alimentado por baterias de celular. O congresso acontece de 4 a 6 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O protótipo elétrico, desenvolvido a pedido da SAE BRASIL, foi construído em cinco semanas por sete estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Elétrica, sob coordenação do professor do curso de Engenharia Mecânica Automobilística Ricardo Bock. O veículo é alimentado por baterias de celular, tipo íon de lítio, que levam cerca de 4 horas para carregar e garantem autonomia de 30 minutos. O fórmula elétrico pesa 320 kg, contando o peso do piloto, e pode superar os 100 km/h.
Com a construção do protótipo, a SAE BRASIL quer estimular os estudantes de engenharia de todo o País a desenvolverem veículos da categoria e disputarem a 1ª Competição Fórmula SAE Elétrico, a ser realizada já em 2012.

Bozza lança a linha G2 de Propulsoras Pneumáticas

A Bozza acaba de lançar a nova linha G2 de propulsoras pneumáticas para lubrificação, produto 100% nacional desenvolvido a partir de estudos e análises das necessidades do mercado. A nova linha, voltada para a aplicação de óleo e graxa, é indispensável em serviços de manutenção e equipamentos, veículos, em atividades industriais, agrícolas e comerciais como, por exemplo, nas oficinas mecânicas, postos de abastecimento e de serviços.
Como principais vantagens para o cliente a nova linha G2 incorpora as seguintes características técnicas
• Bloco do motor construído em alumínio anodizado, para maior proteção e resistência à corrosão e desgaste;
• Mais leve, com maior vazão e pressão (rateio), aumentando a eficiência dos pontos a serem lubrificados;
• Conjunto formado com menor quantidade de peças, o que facilita a manutenção;
• Condutor de ar metálico, para proteção contra agentes externos;
• Silenciador de ar compacto, para a segurança contra impactos e quebras;
• Baixo consumo de ar oferecendo maior vazão de graxa/óleo, proporcionando mais economia;
• Sistema exclusivo que eleva a pressão e a vazão do lubrificante, denominado High Pressure, para as propulsoras de graxa e High Flow para as propulsoras de óleo;
• Equipada com unidade de preparação de ar Lubrifil de ¼”.

As propulsoras G2 também fazem parte do conjunto de equipamentos instalados nos comboios de lubrificação usados para a manutenção de tratores, colheitadeiras e máquinas empregadas em frentes de trabalho na construção civil, mineração, agricultura, indústria de papel e celulose e usinas de açúcar e álcool.
Referência no Brasil e exterior, a Bozza mantém um departamento de engenharia dedicado ao desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo da sua linha de produtos com o objetivo atender as expectativas dos clientes na busca pelo aumento da produtividade de suas máquinas com redução dos custos operacionais.

Semana que vem, é a vez da Renault apresentar o SUV Duster, concorrente direto do Ford EcoSport

VW apresenta o Tiguan 2012 em Belo Horizonte

(foto Auto Segredos)

JAC lança o Rein SUV 2012 no Chile, usando plataforma do Hyundai Santa Fé

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Abeiva não concorda com as declarações de Mantega

“O Brasil está aberto para que qualquer empresa de qualquer parte do mundo, faça investimento, crie emprego no Brasil, desenvolvimento tecnológico no Brasil. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao repórter Luís Fernando Silva Pinto, veiculado no Bom Dia Brasil, de hoje.
O presidente da Abeiva, José Luiz Gandini (foto), ponderou que, no mínimo, foi uma indelicadeza de uma autoridade federal.
"Nosso segmento é constituído hoje por mais de 800 concessionárias, a caminho de se completar mais de 1.000 revendas até o final do ano. São, portanto, mais de 1.000 empresários brasileiros, que empregam cerca de 40 mil trabalhadores brasileiros. As 27 marcas importadoras e suas respectivas redes autorizadas recolhem neste ano, em torno de R$ 6 bilhões aos cofres públicos em impostos, além dos valores já recolhidos nos 20 anos transcorridos desde a abertura das importações do setor automotivo. Isso não é aventura", afirmou Gandini.
O presidente da entidade ressaltou ainda que toda a Imprensa e os consumidores brasileiros já manifestaram suas posições contrárias ao Decreto 7.567, que discrimina e majora os preços finais dos veículos importdos entre 25% e 28%. "É incompreensível que somente o Governo não tenha percebido isso, em favor da indústria local, mais uma vez beneficiada por medidas protecionistas e nocivas ao País", concluiu Gandini.

H-Buster inaugura fábrica em Cotia e amplia sua produção de notebooks

A H-Buster, líder no segmento de rádios e alto-falantes automotivos – respectivamente com 30% e 40% de market share –, inaugura em Cotia (SP) sua terceira fábrica. A planta industrial entrará em operação na próxima sexta-feira, dia 30, e permitirá à empresa ampliar sua capacidade de produção de notebooks, que antes eram fabricados em Manaus. A nova unidade, com 36 mil metros quadrados construídos, recebeu investimentos da ordem de R$ 60 milhões e inicialmente vai produzir por mês 30 mil unidades de dois novos modelos de notebooks. “Vamos concentrar nossas vendas no público das classes B e C, principalmente nas regiões Norte e Nordeste”, explica Guilherme Ho, diretor-presidente da H-Buster, apostando no segmento de computadores portáteis, um dos mercados que mais cresce no Brasil.
O investimento na nova unidade de Cotia também vai permitir à H-Buster produzir smartphones em 2012. Para os próximos dois anos, estão previstos mais R$ 100 milhões de investimento. Em Cotia, além de outra fábrica em operação desde 2005, H-Buster possui laboratórios modernos onde são realizados os testes e ensaios requeridos para todas as linhas de produto. A H-Buster tem também uma fábrica em Manaus, onde são fabricados aparelhos de TVs de tela fina. Em pouco mais de dois anos, a empresa alcançou cerca de 5% do mercado de TVs de LCD e LED, índice significativo para uma marca recente. Graças a esse segmento e ao de notebooks, o faturamento subiu 80% em 2010. Para este ano, a previsão é de um crescimento menor, entre 15% a 20%.
Nos últimos três anos, a empresa investiu R$ 150 milhões. Atualmente, a capacidade total das três fábricas da H-Buster é de mais de um milhão de equipamentos por mês (100 mil televisores, 170 mil autorrádios, 250 mil notebooks e 500 mil alto-falantes). Fabricados a partir de componentes feitos no Brasil, Japão, Coreia, Malásia, Taiwan e China, esses produtos estão disponíveis para os consumidores em lojas especializadas e nas redes de varejo em todo o País.

Harley-Davidson promove primeira edição brasileira do Harley Days

A Harley-Davidson promove pela primeira vez no Brasil o Rio Harley Days, o maior evento internacional da empresa aberto ao público no País e na América Latina, que reunirá os aficionados por suas motos e pelo estilo de vida sobre duas rodas. Já tradicional em países como Espanha, Croácia, Suíça e Alemanha, o festival será realizado nos dias 4, 5 e 6 de novembro de 2011, na Marina da Glória, na cidade do Rio de Janeiro, com organização da Playcorp.
“O Harley Days é um modelo de encontro que a Harley-Davidson organiza em algumas partes do mundo e agora chegou a vez do Brasil também entrar no calendário internacional de eventos da empresa”, afirma Longino Morawski, diretor-superintendente Comercial da Harley-Davidson do Brasil.
O objetivo do evento é promover um grande encontro com pessoas de diferentes faixas etárias, sejam elas fãs da Harley-Davidson, motociclistas ou não. O ambiente foi cuidadosamente planejado para criar uma experiência única com a marca, por meio de uma programação extensa e variada de atividades e atrações.
O conceito do Rio Harley Days é o intercâmbio de experiências, para que isso se materialize e seja efetivamente marcante para cada participante. O programa do evento inclui shows de música, performances, exposições, concursos, atividades infantis, visitas guiadas em pontos turísticos da cidade, test ride e desfile de motos.
Num espaço superior a 20 mil metros quadrados, o evento contará com uma estrutura completa com estacionamentos, praça de alimentação, bares, feira de produtos, acessórios, roupas e customização, tudo para atender a expectativa de visitantes, que deve ultrapassar 30 mil pessoas nos três dias de evento.
Os membros do H.O.G. – Harley Owners Group – terão uma área exclusiva no Rio Harley Days com um bar customizado e pocket shows numa programação VIP. Os associados têm desconto de ingressos (day pass e full pass) e ganham o segundo ingresso grátis na mesma categoria para levar um acompanhante, durante as vendas do primeiro lote exclusivamente.
Além do lote de lançamento, a Harley-Davidson faz uma promoção nas concessionárias da marca: na compra de um ingresso do Rio Harley Days de qualquer categoria, o cliente ganha um ingresso para visitar o Salão Duas Rodas 2011 entre os dias 4 e 7 de outubro, em São Paulo, evento que a empresa participa com um estande de mil metros quadrados ambientado ao estilo Harley-Davidson.
O Rio Harley Days é um evento aberto ao público e os ingressos já estão à venda em todas as concessionárias Harley-Davidson e na Tickets 4 Fun (postos de venda e internet) sem taxa de conveniência (nas compras feitas pessoalmente, de acordo com lote e disponibilidade). Para o início das vendas, haverá um lote especial de lançamento com valores entre R$ 96,00 e R$ 300,00, sendo que crianças até 12 anos não pagam; estudantes, maiores de 60 anos e jovens de até 21 anos pagam meia entrada. A doação de um quilo de alimento não perecível também garante o pagamento de 50% do valor do ingresso. Para mais informações sobre o Rio Harley Days, acesse www.rioharleydays.com.

Serviço – Rio Harley Days

De 4 a 6 de novembro de 2011
Horário: das 14h à 1h (sexta-feira), das 10h às 2h (sábado) e das 10h às 20h (domingo)
Local: Marina da Glória - Rua Infante Dom Henrique, s/n, Glória, Rio de Janeiro, RJ
Faixa etária: Livre - menores devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis
Site: www.rioharleydays.com
Ingressos: Lote especial de lançamento (promocional)
Day Pass – sexta-feira ou domingo: R$ 96,00 (H.O.G.), R$ 120,00 (não associados)
Day Pass – sábado: R$ 144,00 (H.O.G.) e R$ 180,00 (não associados)
Full Pass – R$ 240,00 (H.O.G.) e R$ 300,00 (não associados)
* A meia entrada é válida para todas as categorias de ingressos, ou seja, para valores especiais para membros do H.O.G. e não associados também.

San Diego Motorsports marca presença em duas das maiores feiras de autos antigos do mundo

O outono no Hemisfério Norte é aguardado com ansiedade pelos colecionadores e fãs de carros antigos no mundo. No início da estação, duas feiras gigantes agitam o mercado de autos e peças raras no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O primeiro deles é o Fall Carlisle Collector Car Swap Meet & Corral, que acontece a partir de quarta-feira (28/09), em Carlisle. O segundo é o AACA Estern Division National Fall Mett, que começa no próximo dia 05 de outubro, em Hershey.
Referência no setor de importação de autos antigos para o Brasil - bem como no de peças e na logística de pesquisa e transporte -, a San Diego Motorsports vai marcar presença nas duas Feiras do segmento. Com sede em Miami (EUA) e filial em São Caetano do Sul (SP), a empresa estará pronta para atender as dezenas de clientes brasileiros que visitarão e estarão em busca de raridades para as suas respectivas coleções.
"São duas Feiras gigantes, com centenas de expositores e uma variedade muito grande de autos antigos e peças. Os dois eventos apresentam excelentes oportunidades para os colecionadores, fãs e entusiastas", comentou declarou Murillo Cerchiari, diretor comercial da San Diego Motorsports. "Os brasileiros terão todo o tipo de suporte no nosso estande. Poderemos ajudar com a negociação direta de um carro, com a logística de transporte do automóvel para o Brasil, bem como na importação das peças adquiridas por lá", completou Cerchiari.
A programação em Carlisle acontece entre quarta-feira (28/09) e domingo (02/10). Em Hershey, o evento será realizado de 05 a 08 de outubro. As cidades são muito próximas e a distância entre elas não chega a 40 milhas (menos de 65 quilômetros). Nas duas Feiras, são esperados cerca de 100 colecionadores brasileiros.

Tesouros do Império Romano

Recontar a trajetória do povo e dos imperadores romanos por meio da arte, da arquitetura triunfal, das cerimônias de poder, da vida cotidiana, das célebres conquistas e da opulência do Império. Eis o desafio de “Roma – A Vida e os Imperadores”, exposição que marca a abertura da programação da Casa Fiat de Cultura no Momento Itália Brasil 2011-2012. De 21 de setembro a 18 de dezembro, o público apreciará mais de 300 objetos que, cada um a seu modo, representam fatos e personagens da sociedade romana nos primeiros três séculos do Império, de Júlio César (44 a.C.) e Augustus (falecido em 14 d.C.) a Septímio Severo (193-211) e seu filho Caracala (211 - 218).
De Minas, a mostra segue para o Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde permanecerá aberta ao público de 26 de janeiro a 1º de abril de 2012. A ação faz parte do Momento Itália-Brasil, programa que busca reforçar as relações entre os dois povos em áreas as mais diversas, como economia, comércio, ciência e tecnologia, cultura e educação.
Na exposição – cuja curadoria é assinada por Guido Clemente, professor de História Romana da Universidade de Florença, em parceria com uma comissão científica formada por renomados estudiosos e historiadores dos principais museus italianos de arqueologia –, há 370 obras originais, entre esculturas, mosaicos, joias, cerâmicas, afrescos, adornos, vestimentas e objetos do dia a dia, provenientes de importantes instituições da Itália, como o Museu Arqueológico Nacional de Florença, o Museu Nacional Romano, o Museu Nacional de Nápoles, o Antiquário de Pompéia, o Museu Arqueológico de Fiesole e a Galleria degli Uffizi.
Entre os objetos expostos, destacam-se as três paredes com afrescos da Vila de Pompéia, as estátuas de Júpiter, de Lívia (esposa de Augusto) e da deusa Isis, a Cabeça Colossal de Júlio César em mármore, máscaras teatrais, escultura de Calígula, Armadura de Gladiador, desenhos do Coliseu, a Lamparina de Ouro e cerca de 60 joias. “Essa exposição é um sonho de cinco anos, agora realizado pela Casa Fiat de Cultura, que, desde sua constituição, tem conversado com o curador, o professor Guido Clemente. Com a chegada do Momento Itália Brasil 2011-2012, os procedimentos foram acelerados. Tivemos a gratificante parceria de todas as instituições envolvidas e, finalmente, traremos ao Brasil um acervo deslumbrante, que nunca havia saído da Itália. Nada mais gratificante para um ano de comemorações”, ressalta José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura.
O professor Guido Clemente explica que a curadoria buscou privilegiar a abordagem dos imperadores de Roma do ponto de vista do exercício de seu poder e de suas diferentes personalidades. “Augusto, por exemplo, foi o modelo de respeito pela tradição; ao contrário de Nero, que quebrou todas as regras e fez do papel imperial símbolo de tirania e crueldade. Trata-se de um verdadeiro obcecado pelo luxo”, explica o curador, para quem a variedade de peças é a verdadeira riqueza da exposição, pois que permite ao visitante o acesso a um mundo complexo. “Tentamos colocar o poder imperial em perspectiva e lidar com o que o império realmente foi. Neste sentido, tratamos da vida social e familiar, da escravidão, da economia, dos hábitos diários, da religião, dos costumes, do trabalho, das casas dos ricos e da forma como os menos afortunados viviam”, afirma.
A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do GabineteCultura e Escritório Emílio Kalil, com patrocínio da Fiat Automóveis, co-patrocínios do Bradesco e Santander, parceria da APPA e apoio do Ministério da Cultura, através da lei de incentivo à cultura, da Embaixada Italiana no Brasil e do Momento Itália-Brasil.

Programa educativo

A cada exposição, a Casa Fiat de Cultura desenvolve um programa educativo para atender a todos os setores da sociedade: crianças, jovens, adultos, estudantes das redes pública e privada e grupos como associações e ONGs, entre outros. É um dos diferenciais de suas visitas orientadas e um motivo a mais para conhecer a mostra “Roma – A Vida e os Imperadores”.
Com concepção da educadora Daniela Chindler, o Programa Educativo da mostra contará com uma equipe de aproximadamente 30 educadores multidisciplinares. Com roteiros variados, pensados para cada tipo de público, a intenção é mostrar como a formação da sociedade atual foi pensada no período imperial de Roma, promovendo links entre o passado e a atualidade de forma interativa e divertida. “O aprendizado acontece por meio da troca de conhecimento, do prazer e do olhar em conjunto. O Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura quer que a visita não seja apenas informativa, e sim investigativa, instigando o público a pensar a história como algo prazeroso”, explica Chindler.
O agendamento para grupos, escolas e assessoria ao professor poderá ser feito pelo telefone (31) 3289-8910 ou pelo e-mail: agendamento@casafiat.com.br. Além das visitas de grupos e instituições, o Programa Educativo oferece também visitas temáticas para o público e para as famílias nos finais de semana, sem necessidade de agendamento.

Cinco anos de democratização da arte

Nesses cinco anos de atuação, mais de 300 mil pessoas visitaram a Casa Fiat de Cultura, que, desde sua criação, destaca-se por abrigar grandes mostras internacionais de artes plásticas e apresentações inéditas de acervos brasileiros, com debates acadêmicos e programas educativos. Só em 2009, 124 mil visitantes apreciaram as exposições de Auguste Rodin e Marc Chagall, duas das mais importantes mostras do Ano da França no Brasil e que, após Belo Horizonte, seguiram para o Rio de Janeiro e São Paulo. Neste ano, mais de 60 mil visitantes participaram da programação das exposições Tarsila e o Brasil dos Modernistas e Olhar e Ser Visto. No segundo semestre de 2011, a Casa Fiat de Cultura integra a programação do Momento Itália- Brasil 2011-2012 com a exposição Roma - A Vida e os Imperadores.
Mantida pelas empresas do Grupo Fiat, a instituição é o primeiro espaço cultural criado por uma fabricante de automóveis no País. Sua programação destaca-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo e tem entre seus objetivos o estímulo à circulação dos bens culturais, à difusão da cultura brasileira e mundial, à formação do público, à democratização do acesso às artes e à inclusão social. A Casa Fiat tem conseguido, ainda, superar o desafio de garantir experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos, que possibilitem gerar novas reflexões, conhecimentos e promover o desenvolvimento humano e social.

Serviço:

Exposição “Roma - A Vida e os imperadores”
Período: 21 de setembro a 18 de dezembro de 2011
Local: Casa Fiat de Cultura – Rua Jornalista Djalma Andrade, 1250 – Nova Lima – MG
Horários: Terças a sextas, de 10h às 21h
Sábados, domingos e feriados, de 14h às 21h
Entrada e transporte gratuitos
Informações: 31 3289-8900 e www.casafiatdecultura.com.br